Devo minha iniciação à minha vó, todos
os domingos pedia a ela para nos levar à Missa, não gostava da Missa das crianças, mas a coitada não sabia a nossa intenção (uma tv q tinha na praça da
igreja). Lá ia a dona Rita e suas oito netas, até o dia que ela olhou pra trás...
e aí sim, eram todas no primeiro banco e sem piscar.
Na catequese iniciei com as Irmãs Vicentinas. Ia porque tinha os cartãozinhos para o final do ano. E também os
kisucos, ai sim eu podia ajudar na preparação, pois era a mais dedicada,
chegava primeiro que as irmãs e se tivesse a oportunidade, dava quatro
biscoitos assim sobrava mais para levar para os meus irmãos. Minha iniciação à
vida eucarística foi uma decepção para minha mãe, coitada! Entrei na fila,
confessei sem contar para o padre que era a primeira vez, assim ele não
perguntaria nada, chegando em casa quase apanhei, tive que ir confessar de novo
para contar que havia mentido. Só que não contei naquela confissão, e a mamãe
jamais soube disto. (risos...)
Em 1989 as irmãs foram embora da
paróquia, e então Dona Ratcliff, mais conhecida como Dona Tatí, me chamou para
trabalhar na catequese. Meu Deus que dó daqueles meninos... matéria no quadro...
provas... Assim íamos caminhando...
Hoje gosto do jeito cristológico
de fazer a catequese acontecer, hoje tenho catequizandos filhos de meus
catequizandos, tive momentos de tristezas ao perder alguns para a violência...
Conheci a Maria José, para os
íntimos, Jó. Ela que me ajudou na virada do meu jeito de ser catequese (junto
com a coordenação diocesana). E assim crescendo e aprendendo que o caminhar se
faz com esperança de buscas e não esperas de resultados imediatos.
Aprendi e aprendo a ser forte na
caminhada contemplativa, e percebi os passos do Senhor nas atuais
circunstâncias da História... afim de colaborar no plano da salvação.
Sei que é uma constante entrega que
se dá na oração, união, formação e na adesão da Palavra.
Anuncio este Deus silencioso e
paciente, sempre o mesmo, que respeita a minha liberdade, sustenta minha
fraqueza, caminhado e mostrando-me o seu amor.
Gosto da minha história e agradeço
pelas pessoas que me ajudaram e ajuda a me apaixonar cada dia mais pela catequese,
que anuncia, cativa, acolhe e se faz apaixonar. Assim vamos de mãos dadas
comunicando a morada de Deus entre nós...
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