17 de janeiro de 2018

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica- Aula do IRPAC - Módulo III


Professora: Lucimara Trevisan - Por Vera Pimenta
No dia 12 de janeiro, deu-se a continuidade desta aula no qual foram divididos em dois momentos.
Primeiro Momento
Nós, do curso de especialização catequética, Módulo III, recebemos a visita do catequéta  Pe Gruen, que falou sobre a catequese no documento de Medellin, sobre a Semana Nacional de Catequese no Rio de Janeiro em 1968 e da Semana Internacional de Catequese que aconteceu antes da conferência de Medellin, também em 1968. Destacou o impacto de Medellin na compreensão da catequese e no documento da Catequese Renovada.
Segundo Momento
Neste segundo momento, recebemos mais orientações sobre o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) com debates e indicações de leituras.
Ø Tema: A catequese tem futuro?
Podemos concluir que a catequese tem futuro, porém, contanto que saibamos encarar algumas opções corajosas e comprometidas. Será necessário uma boa dose de fé, de valentia, e de criatividade  se quisermos caminhar com esperança em direção de novos horizontes da educação da fé.

Ø Tema: Reconstruindo a catequese em tempos de crise
Analisando a atual crise da catequese e algumas soluções encontradas hoje,  o autor propõe a renovação da pastoral catequética em torno de 4 eixos:
- Considerar as comunidades cristãs como destinatárias da catequese e não só pessoas e grupos; isto poderia ser feito como uma preparação durante todo o ano litúrgico para uma preparação solene na Páscoa.
- Necessidade de uma catequese diversificada, oferecendo aos grupos e pessoas condições variadas em vista de seu progresso na fé.
- Importância  de uma pastoral catequética missionária que valorize o catecumenato e a caminhada daqueles que retornam à Igreja (afastados).
- Uma catequese inicial para adolescentes e crianças de tipo iniciático (“ Venham e vejam”) e que suscite o desejo de receber os sacramentos e perseverar na vida cristã.
Ø Tema: Catequese como iniciação ( Consequências para uma ação catequética). ( Estudar em casa.)
Ø Mistagogia: um diálogo fecundo entre mística e pedagogia. ( Estudar em casa,)


Com todo este estudo e debate em sala de aula, com certeza abriu o nossa olhar para aprofundamento e realização do TCC.


















O CAMINHO INICIÁTICO COM CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS e A BÍBLIA NA CATEQUESE



Aulas do Novo Curso do IRPAC - Curso de coordenadores :
DIA 13/01/2018 
Por Rosilene Aparecido Silva Ávila

O CAMINHO INICIÁTICO COM CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS

PROF. Lucimara Trevisan

Objetivo: Recuperar a imagem, a experiência, a ideia que uma criança, jovem, adulto traz de Deus.
Sabendo disso, que conteúdos, que materiais a catequese pode propor?
Com esta introdução passamos ao estudo de materiais valiosos que serão muito úteis para o planejamento da catequese em nossa diocese/paróquia.
A professora Lucimara veio “amarrar” os conteúdos que vimos nos dias anteriores e de uma maneira clara e objetiva, nos abriu os olhos para os caminhos possíveis e recomendados.

Estudamos juntos os textos:
·         O caminho da Iniciação cristã com crianças, jovens e adultos
·         O Encontro de catequese
·         Sugestões de subsídios para a catequese
·         Sugestões de conteúdos, roteiros e recursos para a catequese

Os textos sabiamente proporcionaram ao grupo a oportunidade de refletir sobre como devem ser os encontros, onde a palavra “encontro” deve ser enfatizada, os temperos que não podem faltar, dicas importantes e sugestões de recursos a serem utilizados. Um material riquíssimo que será muito útil em nossa caminhada.

  

DIA 14/01/2018
A BÍBLIA NA CATEQUESE
Professora Assunção Rocha
Lembrar: A bíblia é um livro de adultos.
De que maneira se pode trabalhar a bíblia com as crianças?
Estudo do texto A Bíblia na Catequese, onde o grupo pôde refletir e discutir sobre os recursos para melhor vivenciar a mensagem bíblica na catequese, tais como:

  • Jogos e brincadeiras
  • Arte
  • Gestos e expressão corporal
  • Encenações
  • O canto e a música
  • O uso de símbolos
  • O uso de gravuras
  • A arte de narrar
  • Vídeos e filmes
  • Oração

A dinâmica utilizada pela professora foi dividir a turma em grupos e diante de um texto bíblico (Mt 18, 23-35), cada grupo apresentou o texto de uma maneira diferente:

1-    Narrativa
2-    Encenação de uma cena atual, com a mensagem do texto
3-    Paródia com a mensagem.
4-    Salmo, passando a mensagem;
5-    Música que passa a mensagem;
6-    Entrevista com alguns personagens da parábola;
7-    Expressão corporal, mímica ou gesto simbólico com a mensagem.

A aula proporcionou ao grupo uma nova maneira de olhar os textos bíblicos, enfatizando-se a necessidade de adaptar o texto à linguagem, à vivência do interlocutor.

Segundo Frei Betto: “Devemos estar sempre com 2 livros: a vida e a fé.”
A fé deve instigar sobre a vida, os acontecimentos...





16 de janeiro de 2018

Conclusão das aulas do Novo Curso de coordenadores do IRPAC

O curso para novos coordenadores chegou ao fim, no domingo, dia 14. Foram 5 dias bastante intensos, onde tivemos aulas durante o dia e também a noite. E a intensidade a que me refiro, não está relacionada somente aos estudos, conteúdos e aulas. E sim, principalmente, às experiências vivenciadas neste período. Foi uma oportunidade ímpar de nutrir a nossa fé e consequentemente a nossa vontade de servir à obra maravilhosa de Deus. Alimentou nossas  esperanças de com sabedoria e força concedidas pelo Espírito Santo dar a nossa contribuição para  que a catequese retome seu papel primordial na comunidade.
Relembrando as palavras do bispo Dom Joaquim Mol, “se a gente pensa a igreja como a comunidade de fé, portanto como a comunidade de discípulos desse homem Deus que é Jesus, se ela vai bem, é sinal de que a catequese gesta novos discípulos de Jesus. E além de gestar e dar a luz a estes discípulos de Jesus, ela cuida para que essa pessoa cresça no seguimento de Jesus. Se a catequese não gera novos cristãos e cristãs bacanas, gente feliz da vida, sejam quais forem as dificuldades, aí certamente nós teremos uma comunidade enfraquecida.”

Aula do dia 12-01-2018
Organizar e planejar a catequese
Prof.ª Marlene
A aula iniciou-se com o exemplo vivo de persistência, alegria e força da professora. Uma lição de vida que ultrapassa qualquer outro ensinamento. A lição do exemplo, do testemunho. A professora, MARLENE MARIA SILVA é mestre em Catequética, atuou na coordenação de catequese na arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Dedica-se à formação de catequistas, assessorando vários cursos, por todo o país, e integra a equipe de coordenação e redação da Revista Ecoando, Catequista desde muito nova, vem dedicando uma vida inteira a serviço de Jesus Cristo.
A aula centra-se no tema organização e planejamento da catequese, iniciando com a frase:
Muitos de nossos sonhos, desejos e vontades não se realizam por falta de organização.
Organizar é o processo de identificar e agrupar logicamente as atividades do grupo.
Lembrar que o mandado é: “Ide e evangelizai!” A igreja evangeliza com tudo que ela é, diz e faz. È direito de todos serem evangelizados e é dever da igreja fazer acontecer. A igreja não existe para si mesma, mas está a serviço do Reino de Deus. Se a igreja não deixa sinais, está falhando em sua missão.
A catequese, portanto, não é opção, é obrigação. Tem um papel primordial na igreja que envolve o testemunho positivo ou negativo.
A identidade da catequese gira em torno de três polos:
·                        Palavra de Deus (Ministério da palavra)
·                        Fé (Educação da fé)
·                        Igreja (Ação e expressão da igreja. Momento essencial da sua missão.
Como verdadeiro sujeito da catequese, a igreja tem consciência de que o agente primeiro ou protagonista da evangelização é o Espírito Santo.
“A igreja particular é convidada a consagrar à catequese seus melhores recursos de pessoal e energias, sem poupar esforços, trabalhos e meios materiais, a fim de organizá-la melhor e de formar pessoas qualificadas para este serviço” (CT 15; DGC 775; DNC 235)
Expressões de organização da catequese:
- Inserção da catequese no Projeto Diocesano de Evangelização;
- O Projeto Diocesano de catequese (diretrizes)
- A equipe de coordenação diocesana da catequese (secretariado ou Centro catequético).

Planejamento é o processo de refletir e tomar decisões a respeito de um trabalho a ser feito. Planejar é ter clareza de:
· Onde queremos chegar?
· Onde vamos chegar?
· Como sabemos que chegamos?
Fiéis ao princípio da encarnação,servem-se da contribuição das Ciências da ação humana e querem utilizar adequadamente suas técnicas.
Do diretório Nacional de Catequese: “A missão catequética não se improvisa e nem fica ao sabor do imediatismo ou do gosto de uma pessoa.”
              Requisitos básicos para o planejamento da catequese:
ü Pés no chão
ü Olhos no horizonte
ü Ações concretas

O planejamento deve ser técnico, sem ser tecnicista. Ser comunitário, sem massificar.
O planejamento na catequese deve ser participativo. Cronograma não é planejamento e sim deve estar dentro do planejamento.
Foram feitas dinâmicas e o estudo do texto “A Coordenação da Catequese” de Lucimara Trevisan. Os grupos tiveram um momento de discussão e reflexão sobre práticas que deveriam ser mantidas, eliminadas ou implementadas nas paróquias.
FRASES
“Quem não sabe para onde vai, não chega.”
Quem não sabe onde está, não acha o caminho.”
“Não adianta o vento favorável, se o barco desconhece o porto de destino.”
“Deus nos criou sem nós, mas não nos salva sem nós”.
Na obra ´pastoral não se pode andar às cegas”

SUGESTÕES
SUBSÍDIO: Níveis do processo formativo de catequistas.
LIVRO: Entre vós, não seja assim. ( Flávio Lorenzo M. de Tomasi)
LIVRO: Movidos pelo Espírito – espiritualidade para catequistas e agentes de pastoral.
SITE: Catequese do Brasil CNBB
SITE: catequese hoje

Rosilene Aparecida Silva Ávila





























15 de janeiro de 2018

Catequese na Igreja Particular- Aula do IRPAC - 3º Módulo

Disciplina: Catequese na Igreja Particular
Professora: Marlene Maria Silva
Hoje, 15 de janeiro, encerrou-se o segundo dia da aula da Marlene que levou-nos a uma reflexão profunda sobre o nosso papel enquanto catequistas e coordenadores, além de ter sido uma aula muito dinâmica e com leveza.
Logo abaixo estão algumas pontuações que fizeram com que crescêssemos enquanto Igreja e como pessoa.
Animada pelo Espírito, a Igreja, desde o início, buscou várias mediações a fim de ser fiel ao mandado de Jesus. (DNC 178) A missão da igreja é Evangelizar e deve dar testemunho pela palavra e pela ação, do grande amor de Deus que se revelou em Jesus Cristo para a realização da salvação de todos. A missão da igreja não se limita aos seus próprios membros. A Igreja existe para o mundo, está a serviço do mundo e por isso deve ser fermento na história humana para que ela se desenvolva segundo o projeto de Deus.
A catequese tem um papel primordial na igreja. É lugar de vivência de Igreja, de comunhão, corresponsabilidade, participação. Toda a comunidade eclesial é responsável pela igreja.
Catequista é quem responde a um chamado. É Deus quem chama por meio de Cristo, na Igreja, que envia e acompanha a quem responde a este chamado. É grande a disponibilidade dos catequistas para o serviço à Palavra na comunidade, assumindo um compromisso com a ação evangelizadora da Igreja local. O amor de Deus é o valor mais autêntico e visível nos sinais concretos. Fazer catequese nasce da própria fé em Deus. Cada cristão é elo de uma corrente que faz o amor chegar ao coração das pessoas. Não podemos nos esquecer de que ninguém serve a Deus a não ser do jeito de Jesus Cristo.
Para realizar o trabalho com eficiência, o grupo de catequista precisa ter uma coordenação, lembrando que coordenar é articular.
O catequista enquanto coordenador precisa entender a liderança como um serviço que faz crescer. Entender a dicotomia autoridade e liderança. Um coordenador nunca poderá trabalhar sozinho. É preciso partilhar o compromisso. Fazer companheiros, fazer discípulos, preocupar-se com a formação que sustenta a caminhada.
O catequista é enviado por Deus e pela comunidade, pois é em seu nome que ele fala. O catequista tem consciência de que é Igreja e que atua em nome da Igreja. É alguém “integrado na comunidade, conhece bem a sua história e suas aspirações, sabe animar e coordenar a participação de todos”.

 Em tempo
Durante a aula da Marlene no dia de hoje, fomos agraciados com a visita de Dom Joaquim Moll, deixando-nos a mensagem de que precisamos nos empenhar, aumentar e melhorar a catequese na comunidade, enfatizando que a vida eclesial acontece é na comunidade.
Disse-nos do seu desejo ardente que nos dediquemos amorosamente à catequese. Para chegar a ser um bom catequista tem que fazer o caminho. Devemos ajudar as pessoas a se desenvolverem na fé, a crescerem na fé e que depende de nós fazer com que a esperança seja verdadeira, lembrando-nos de que os padres que se qualificam na catequese tem um papel importante: ajudar aos outros a perceberem as mudanças na catequese dando orientações com empostação catequética.


Enviado por Vera Pimenta











14 de janeiro de 2018

Atividades realizadas no IRPAC = Módulo III



Na noite do dia 12 de janeiro, foi nos dado um presente com o estudo do documento 107, intitulando-se   Eixos do documento 107, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, apresentando-nos as sete chaves de leitura do IVC para que pudéssemos ter um novo olhar, um novo jeito de conceber e fazer as coisas. Após a fala de Pe. Vanildo de Paiva, foi feito o lançamento do livro elaborado pela Província Eclesiástica de Pouso Alegre – Mg, com o título “O Anúncio de Jesus Cristo – Tempo de Semear”. “Ele é fruto de muito estudo e reflexão, mas sobretudo, da vivência de muita gente apaixonada pelo Reino de Deus e pela catequese, na sua interação com liturgia. O material inspirado na mística e na metodologia do RICA, consegue reunir a espiritualidade bíblica, a profundidade das vivências mistagógicas e celebrativas, a segurança nos conteúdos dos ensinamentos de Jesus e da Igreja, o olhar personalizado às múltiplas realidades dos adultos de nossas comunidades, a vida de comunidade e a sensibilidade social”.











Este livro e os outros que serão lançados posteriormente muito nos ajudarão a colocar em prática as práticas propostas pelo IVC.





E a noite, no dia 13, foi a Celebração Eucarística celebrada por Dom Emanuel Messias de Oliveira e concelebrada pelos padres, alunos do Irpac.

Logo após, foi o momento de relaxamento, descanso merecido após uma semana de aula intensiva, o Cateconfraternização, com música ao vivo e boa roda de conversa.













































CONTEÚDO MINISTRADO NOS DIAS 12 13 DE JANEIRO
Disciplina: Catequese e pluralismo cultural e religioso
Professor: Edward Neves M. B. Guimarães
Ementa
A religião na vida humana: breve análise do fenômeno religioso plural e da religião na vida do “homo religious” enquanto fonte de sentido; por que dos ritos, símbolos e crenças; universalidades e particularidades do fenômeno religioso; respeito; reconhecimento e diálogo; estado laico, cultura secular e crise da religião; Cenário das religiões no atual contexto brasileiro; o diálogo com a cultura: inculturação da fé e catequese; Catequese e educação para o diálogo. Catequese, ecumenismo e diálogo inter-religioso.

Nosso desafio catequético
A partir da caminhada da catequese, compreender, desde a graça de Deus, o contexto de pluralismo cultural e religioso em que vivemos como realidade querida por Deus (dons) e refletir sobre as implicações para a vivência da fé cristã e adulta.

Qual a missão da catequese em contexto de pluralismo cultural e religioso?
Ø Confiar na presença atuante do Espírito Santo, o primeiro evangelizador, encantar pela alegria e beleza da vida nova, provocando entusiasmo nos catequizandos pelo anúncio- testemunho do evangelho e encontro vital da pessoa de Jesus.
Ø A catequese precisa vencer a tentação de colocar-se no centro (autor refencialidade) e de preocupar-se com o número de fieis para a Igreja. Ser igreja é uma decisão da pessoa, que brota do dom da fé, da alegria, da experiência cristã e do desejo de seguir a Jesus Cristo.
Ø Acolher o fato do outro, com sua cultura e religião, ser amado gratuitamente por Deus, aproximar-se dele, portanto como de um irmão, sem qualquer julgamento, imposição cultural ou proselitismo religioso, reconhecendo sua dignidade humana, cidadã, cultural e religiosa.
Provocações
Ø O pluralismo cultural e religioso é visto como uma ameaça para a fé cristã? Por quê?
Ø Como o pluralismo cultural e religioso tem se manifestado na família, na cidade, na comunidade cristã e na catequese?
Ø Quando o pluralismo cultural e religioso se manifesta em nossas famílias, em nossas cidades, nas comunidades cristãs e na catequese traz dificuldades para os pais, os cidadãos evangélicos e os catequistas?
Ø Como a família, a cidade, a Igreja e os catequistas estão lidando com o pluralismo cultural e religioso?


Nosso itinerário reflexivo
I  O ser humano enquanto “homo religiosus” e o fenômeno religioso plural.
II A fé cristã em contexto e pluralismo cultural e religioso.
III A catequese cristã em contexto de pluralismo cultural e religioso.
Convido você a fazer uma pausa na leitura e refletir diante destas provocações, que são o nosso grande desafio.
v Como fazer com que o evangelho entre pela porta estreita?
v Qual era a fé de Jesus? Sua relação com o Pai?
v Como ele foi fiel até as últimas consequências?
v Estou deixando Deus agir em minha vida?
v Usamos máscaras, temos dificuldades de lidar com os diferente?
v A catequese que eu estou me renovou?
Conclusão

A catequese cristã passa pelo testemunho da fé cristã adulta, conscientes do amor gratuito de Deus, viver comprometido com paixão evangélica em testemunhar tal como Jesus de Nazaré, o amor fraterno a práxis da justiça do Reino, a partilha de vida com os mais pobres, o cuidado ecológico com a casa comum e a cultura do diálogo e da paz.