22 de setembro de 2012

Vem aí...

      
                    
             “Canto pela Paz” é um evento de cunho eclesial, que reúne artistas, crianças, músicos e  um público comprometido com o ideal e o cultivo da cultura da Paz.
          A música tem destaque, no entanto são apresentados outros números voltados  para a Família, Conscientização Política e Ecológica, missão de todos...

         Neste ano acontecerá no dia 11 de outubro às 21 h, no pátio da Igreja Matriz da paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Pito.

   Venha participar conosco!
 Você é nosso(a) convidado(a)  especial!
        
     

16 de setembro de 2012

Fazendo o "Amor ser amado", Dom Marcello, bispo de Araçuaí!

                   
Que Deus continue abençoando Dom Marcello e a Diocese de Araçuaí!

Não desistamos do "nosso último folheto"!!!


ÚLTIMO FOLHETO!

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o

velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam
folhetos sacros.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho
saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-Ok, tio padre, estou pronto. '
E o padre perguntou:
-'Pronto para quê?':
-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
O padre respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou surpreso e perguntou:
-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
O padre respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Tio, eu posso ir? Por favor!'
O padre hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '
-'Obrigado, tio!'
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,
mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por
alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente
desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e
caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a
campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas
ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas
algo o deteve. Mais
uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta
bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele
tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela
perguntou gentilmente:
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este
pequeno menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que
Deus te abençoe!!!'
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar,
quando a missa começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem
antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum
tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado,
sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu
coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança
ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão
da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na
cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto
de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu
pensei:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa
que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou
vem me visitar. '
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na
minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em
minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que
estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou
com voz de querubim:,
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a 


porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu
não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA
FELIZ DE DEUS!!!
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui
pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de
Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.
o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o
seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.

Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

Não desista jamais, de fazer a sua parte, no projeto de evangelização!


Não é o nosso caso, não é?

                                                  CATEQUISTA, NÃO É BESTA!!!

Como já disse... Amo os ipês amarelos




Eu não me lembrava, mas há um ano ela havia marcado um novo encontro comigo. Disse-me com a convicção dourada das coisas formidáveis, “até o ano que vem”. Eu, meio displicente, meio desconfiado como bom mineiro que sou não considerei a promessa da flor nacional.

Já tão calejado por promessas não cumpridas, deixei passar. Tantos foram os “até amanhã” que a despeito de minha ansiedade se transformaram em “até nunca mais” que meu coração, outrora tão frágil, se tornou duro como o concreto elegante das construções de Niemeyer.
De tanto esquecimento forçado pelo ir e vir, pelo não ir e pelo não vir de sentimentos. Foram tantos amores findos, tantas amizades entrecortadas pela distância, que aprendi a chorar e deixar o ar desse deserto “Bras-ilha” secar rapidamente as lágrimas do meu rosto.
Porém não aprendi a fixar meus olhos ressecados e doloridos no meu próprio umbigo. Eles não me obedecem, querem sempre belos horizontes, o novo, o amanhã, o que virá. Sabem que o andar é para frente. Eles não conseguem ver o que ficou para trás. Insistem em me fazer acreditar que “a tristeza pode durar até o anoitecer, mas alegria sempre vem ao amanhecer” (Salmo 30:5b).
Trilhava meu concreto de cada dia, de final de agosto, quando meus olhos me mostraram uma árvore totalmente sem folhas. Eu pensei, com tristeza “lá se vai mais uma”. Tentei vê-la melhor, mas o sol era tão forte... segui meu caminho. Se sepultássemos as árvores, poderíamos escrever em sua lápide: “Aqui jaz Tabebuia Vellosoi – a Flor Nacional. Os brasileiros de todos os cantos jamais se esquecerão dela, que carinhosamente chamavam de Pau D’Arco, Caraibeira, Paratudo, Peúva, Ipeúna, Ipê...”
Meu Deus, por que ela não se renova? Por que ela não recebe nova folhagem? Cuá! Como dizia minha avó e minha mãe ainda diz, “seja feita a vossa vontade! Deus sabe o que faz!”.
Resignado e sem disposição de chorar por ela. Mudei minha rota por uns dias. Quando retornei ao caminho, trilhava cabisbaixo a minha rotina de admirável gado novo quando meus olhos insistiram... “Olá, que bom que você se lembrou de nosso encontro anual!” Foi o que ouvi daquelas flores tão amarelas, tão intensas quanto o ouro, tão convictas de sua existência e exuberante beleza.
E aqui estou eu, registrando a alegria de mais um amanhecer, para não me esquecer de que no próximo ano, no meio da seca de Brasília, voltarei a ver a Flor Nacional. Ela brotará nos galhos secos do ipê à beira do meu caminho, dará cores vivas ao que “um jardineiro diz à rosa”, na canção de Flávio Venturini: “meu amor, não tarda mais a primavera! Vem logo ali, lá vem com o sol, só resta cantar, rouxinol...”
Que “a mais brasileiras das árvores”, nos ajude a aumentar ainda mais a nossa fé, que segundo a carta de Paulo aos Hebreus “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”, sejam eles amarelos, brancos, roxos formidáveis ou não.
"Ontem floriste como por encanto,/ sintetizando toda a primavera;/ mas tuas flores, frágeis entretanto,/ tiveram o esplendor de uma quimera./ Como num sonho, ou num conto de fada,/ se transformando em nívea cascata,/ tuas florzinhas, em sutil balada,/ caíam como se chovesse prata." (Sílvio Ricciardi)


Leia mais: Crônicas do Evandro.
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