Confira o vídeo! De acordo com a última postagem Pais são espelhos para os filhos.
18 de janeiro de 2013
Uma reflexão - “Pais são espelhos para os filhos”
Pai...
- Não me dês tudo o que te
peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste, para ver o quanto
posso pedir.
- Não grites comigo. Eu te
respeito menos quando o fazes; e me ensina a gritar também, e eu não quero
fazer isso.
- Não me dês ordens a todo o
momento. Se, em vez de mandar, algumas vezes externasses teus desejos sob
forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.
- Cumpre as promessas que
fazes, boas ou más. Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo; assim como
um castigo.
- Não me compares a ninguém,
especialmente com meus irmãos. Se me colocas acima deles, alguém vai
sofrer. Se me colocas abaixo, eu é que sofro.
- Não mudes de opinião a cada
momento sobre o que devo fazer; pensa antes, mantendo a decisão.
- Deixa que eu faça, acertando
ou errando; se fazes tudo por mim, serei eternamente dependente.
- Nunca pregues uma mentira
nem me peças que eu o faça. Isso criará em mim um mal-estar e me fará
perder a confiança em tudo o que afirmas.
- Quando te enganas em alguma
coisa, admite-o francamente. Isso não te diminuirá a meus olhos; pelo
contrário, te fará crescer, e eu aprenderei a assumir minhas faltas.
- Quando te dás conta de um
problema meu, não digas que é bobagem, que o tempo corrige ou que não tens
tempo. Eu preciso ser compreendido e ajudado.
- Trata-me com a mesma amizade
e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos. Pelo fato de
pertencermos à mesma família, não significa que não possamos ser amigos
também.
- Nunca me ordenes fazer uma
coisa quando tu mesmo não a fazes. Eu aprendi a fazer sempre e apenas
aquilo que tu fazes, e não aquilo que tu dizes.
- Ensina-me a amar e conhecer
a mim próprio e a Deus. Tudo que me ensinarem a respeito de Deus, nunca
entrará no meu coração e em minha cabeça, se tu não conheces nem amas esse
mesmo Deus.
Autor desconhecido
Confira!
Para sua formação, leia,divulgue:
http://cursodoirpac.blogspot.com.br/2013 e,
catequesehoje.org.br
http://cursodoirpac.blogspot.com.br/2013 e,
catequesehoje.org.br
17 de janeiro de 2013
A Psicologia das idades - parte II
Psicologia da criança – Parte II
Pré-Adolescência – 9 a 12 Anos
Continuando nosso assunto sobre nossas crianças quero relembrar aqui que este não é um estudo sobre sistemático sobre psicologia como uma faculdade e sim uma sugestão para que nossos catequistas observem seus catequizandos e assim possam compreendê-los melhor.
Nessa idade de 9 a 12 anos, o ensino tem de ser muito concreto, seguro e claro para educar e formar a inteligência. Agora se faz necessário uma catequese viva, ativa e de “experiências” ou “vivências” de Fé muito profundas. Aqui, mais o testemunho do que as palavras.
A partir dos 10 anos a criança está mais calma… como que descansando, para entrar na grande crise da adolescência. Vejamos:
CARACTERÍSTICAS: O pré-adolescente aparenta ter certo equilíbrio, é capaz de prestar bastante atenção ao executar um trabalho contínuo. Se soubermos cativá-lo, poderemos com facilidade conhecer seu caráter e conduzi-lo para o bem. Gosta de encontrar-se com seus colegas, tem interesse por tudo que vê, desejando saber como se faz e para que serve. Gostam de jogos coletivos, como futebol e outros jogos organizados em equipe e estão antenados com as redes sociais e jogos da internet.
IDADE DA AÇÃO: A criança é atraída pelo mundo exterior, o que interessa é o que vê, o que toca, o que pode medir. É a idade positiva, tendo mudado muito o seu comportamento, provoca o colega para mostrar que é o “tal” o “forte”. Os meninos desejam ser superiores às meninas, desde cedo apresenta sintomas de marxismo. Seu mundo religioso apoia-se no concreto e na ação. Ela não pode ter a ideia de mistério sem concretizá-lo. O que Deus faz, o que a Igreja faz. Sua fé necessita de exteriorização. Procura regras de ação religiosas, indaga como fazer uma boa ação, uma boa confissão, quer saber como fazer uma boa comunhão.
IDADE DO CONFORMISMO SOCIAL: Estas crianças sentem-se atraídas pelo grupo que os cerca. É a idade do grupo de amigos. Ela deixa-se influenciar com muita facilidade pelos amigos. Passa a valorizar menos a família, não se despertando com facilidade para os valores e aspectos socioeconômicos que lhes rodeia. Aos 11 e 12 anos, surge a crise mais dura e de suma importância para o adolescente: “A necessidade de autoafirmação”. Deixa de vez de viver sob pressão, vive a fase da reação para uma futura adaptação total. Na fase da reação, é a que mais necessita de ajuda do catequista e dos pais.
IDADE DO HÁBITO E DA MEMÓRIA: Elas têm grande capacidade de memorizar e gosta disso. Gosta de metodologia de regras, gosta daquilo que é fixo. Gosta de apresentar o seu trabalho para que todos o valorize e a elogie, gosta do que é bem feito, bem treinado e ensinado, principalmente os gestos, danças e fórmulas bem recitadas. Fica muito satisfeita consigo mesma.
ATITUDE DOS CATEQUISTAS E DOS PAIS: Sempre partir do que é concreto e bem fundamentado. Falar com ação, gestos e palavras, figuras e exemplos, dizer sobre a ação do homem e admirá-la, colocar a situação da realidade que o envolve e a situação social que lhe acompanha, no aspecto político e religioso, refletir à partir do princípio de que a toda ação é criada por Deus. Fazer com que as crianças participem das celebrações litúrgicas. É a melhor época para falar em comunidade e lhe dar a ideia de Igreja-Comunhão e comunidade unida. A Lei de Deus deve ser bem apresentada como lei do amor, exigência para se progredir na vida. Não dê muita atenção às mentiras quando perceber tratar-se de imaginação fértil, importante para o seu total crescimento. Exigir as tarefas, no sentido de despertar-lhes o senso de responsabilidade, evitar preferências para com uns e não atenção com outros, buscando-lhes proporcionar um clima de companheirismo entre todos.
ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES E RECURSOS: desenvolver a criatividade através de atividades bem movimentadas; catequizá-las com carinho e paciência, catequistas e os pais não devem somente falar de religião, mas praticar junto com elas o que é ensinado dando um verdadeiro exemplo de vivência. Buscar descobrir seus dons e qualidades. Usar textos para dinâmicas em grupo. Ensiná-los a ter em mãos a Bíblia e aprender a amá-la. Quando possível, usar músicas, filmes, dança, teatro, gincanas bíblicas e exposição de trabalhos. Coloca-los para participar de celebrações litúrgicas e fazer dramatizações do evangelho dominical na liturgia e/ou nas celebrações da catequese.
Em breve a 3ª parte: Adolescência (12 anos em diante)
Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia-MG
15 de janeiro de 2013
Estamos no Ano da Fé e da JMJ Rio!
O mundo dos jovens
(Trechos do livro de João Batista
Libânio)
Ø
O mundo dos jovens, não é um outro mundo, mas outra
leitura do mesmo mundo habitado pelos adultos.
A catequese terá de fazer sempre o
esforço de captar as experiências importantes para as crianças e adolescentes
de hoje. Entendê-las o melhor possível a fim de traduzir para dentro delas as
experiências religiosas e de fé que a geração anterior fez.
Ø
Nem imposição(demagogia, saudosismo do tempo passado)
nem banalização(imitação grotesca da juventude). Deve-se entender a catequese,
como diálogo. Na base do diálogo há duas verdades fundamentais. Todos
comungamos numa mesma humanidade-dado antropológico- e bebemos do mesmo
Espírito-dado teológico.
Ø
Podemos dar catequese em qualquer idade e a qualquer
idade, já que entre nós existe uma ponte de comunicação.
Ø
O outro lado da moeda é a diferença, a diversidade, a
originalidade de cada geração, de cada grupo, de cada pessoa. Aí só a atenção,
a escuta, a palavra que vai e volta. O diálogo. Trabalho experimental, ás
vezes, artesanal. A catequese não pode fugir desse momento de teste, de busca,
de ensaio, de risco, de erros e acertos.
Ø
Antes que entulhar a criança ou o adolescente com conteúdo e mandamentos, a catequese deve ser
de preferência uma “ escola de liberdade e de responsabilidade”. Só há
crescimento e educação na fé lá onde se escolhe, se decide, se assume
pessoalmente, livremente. Se os condicionamentos familiares e sociais são
fundamentais e necessários para todo ser humano, eles devem , no entanto, ser
assumidos responsavelmente com clarividência. O que Paulo Freire disse da
educação como “ prática para a liberdade”, vale também da catequese.
Ø
A imagem da construção de uma casa ajuda-nos a
entender o processo construtivo da identidade na juventude. Para edificar uma
casa necessita-se de conhecer o terreno, os materiais disponíveis, de um lado,
e , de outro, projetar a casa. Semelhante comporta-se o jovem. Ele só se
constrói explorando o terreno de si e do mundo em que vive.
Ø
Se continuarmos com a mesma catequese, que ontem foi
um avanço, podemos estar esvaziando-a totalmente por influência de uma cultura que desvaloriza
qualquer valor absoluto, qualquer compromisso com o futuro.
Não se trata, como alguns conservadores
reagem, de voltar ao tipo de catequese doutrinal do passado. Cabe dar um
salto ao passado para frente e não recuar. E este consistiria fundamentalmente
em deslocar o acento do presente para prospectivas de futuro. Valorizar as
utopias, não como confirmação de doutrinas conservadoras, mas como criadoras de
situações novas e superação do impasse do presentismo.
Ø
Não há máquina que substitua o calor humano. Não há
intensidade cibernética nem quantidade telemática que valha um sorriso ou afago
de uma mãe ou filho, amigo ou mestre. A catequese pode usar todos os recursos
que quiser da tecnociência, mas nunca poderá esquecer que a vida cristã se
funda numa Trindade comunhão de pessoas, criando-nos para a comunhão com
pessoas vivas. E Jesus quis que nossa fé se alimentasse especialmente no
interior de uma comunidade de pessoas que celebram a memória do Senhor vivo. A
catequese vai precisar colocar muito mais força na dimensão comunitária da fé
cristã. Só ela pode oferecer um mínimo de antídoto a essa onda avassalante da
tecnologia da comunicação exclusivamente eletrônica.
Ø
A catequese tem duas coisas a dizer ‘a nova geração.
Aprender a valorizar o prazeroso da experiência religiosa, mas mostrar que há
algo mais que isso na fé cristã. Há uma dimensão de entrega, de dom de si, de
disciplina que alimenta o sentido da vida. A fé sabe também agitar o horizonte
da esperança.
Ajuda a situar-se no meio desse surto
religioso que pode ser uma janela para a fé e vida de abertura a Deus, como
também uma alienação hedonista a mais. A catequese tem papel importante nesse
discernimento.
A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
13 de janeiro de 2013
Tarefa da Catequese
É
preciso ter muito zelo, na formação dos agentes da catequese e o primeiro
cuidado, na formação deste agente é proporcionar boa catequese a ele mesmo.
A boa
formação do agente catequizador é prioridade em qualquer planejamento da
pastoral catequética. É preciso constante atualização para que o mesmo não continue com a mesma catequese que ontem
foi um avanço.
A formação
deste agente deve levá-lo(a) a:
v Dar saltos
para frente, sem recuar, sem medo de repensar o que é tido como normal;
v Usar a
imaginação, criatividade, valorizar o diferente, o não-convencional;
v Ter a capacidade
de encontrar o questionamento certo na hora certa;
v Fazer leitura
atenta e orante da Bíblia, mas também buscar outras áreas, como a linguística,
geografia cultural, demografia e, naturalmente, análises de conjuntura
sociopolítica;
v Ouvir as
comunidades, os sofredores, os jovens, os idosos, os excluídos (É lá que Deus
se revela de preferência) e acolher a todos sem distinção, pois é direito de
todo batizado, de sentir-se em casa na comunidade cristã;
v Conscientizar-se
de que antes de entulhar as crianças e adolescentes com conteúdos e
mandamentos, a catequese deve ser de preferência uma “escola de liberdade e de
responsabilidade” . Uma escola que humaniza;
v Captar as
experiências importantes para as crianças e adolescentes de hoje. Entendê-los o
melhor possível a fim de traduzir para dentro deles as experiências religiosas
e de fé que a geração anterior fez;
v Entender a
catequese como diálogo (sem imposição e sem banalização). Na base do diálogo há
duas verdades fundamentais. Todos comungamos numa mesma humanidade e bebemos do
mesmo Espírito;
v Aproximar-se
de uma linguagem minimamente inteligível ao adolescente e ao jovem, também aos
mais rebeldes, para que se considere a opinião e a representação dos mesmos nas
decisões das comunidades;
v Ajudar a nova
geração a valorizar o prazeroso da experiência religiosa e,
v Mostrar que a
religião cristã, não é algo aterrorizante e que Deus, não é um Deus legalista que contabiliza
transgressões de mandamentos e leis e sim, um pai misericordioso, que perdoa e
que corre atrás de todas as suas ovelhas perdidas. E que seu coração está
inquieto enquanto não estamos amparados no seu amor.
E, à medida que todos os cristãos
redescobrirem que," quem tem assim um pai apaixonado, não fica só,
nem termina abandonado!...”Recuperando essa imagem do Deus
verdadeiro, pode-se superar aquelas inúmeras angústias que se tornam muitas
vezes o motivo de desligamento ou rejeição às coisas ligadas a Ele ou, ainda,
mesmo que
inconscientemente, a decisão de aderir à
doutrina da reencarnação.
Esta é a grande tarefa da catequese:
formar pessoas para que elas sejam apaixonadas por Jesus Cristo, comprometidas com o seu projeto e, confiantes na ressurreição depois de uma única
vida para todos.
Eliana Maria de Alvarenga Guimarães.
Eliana Maria de Alvarenga Guimarães.
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