18 de janeiro de 2013


Confira o vídeo! De acordo com  a última postagem Pais são espelhos para os filhos.


Uma reflexão - “Pais são espelhos para os filhos”



Pai...
  1. Não me dês tudo o que te peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste, para ver o quanto posso pedir.
  2. Não grites comigo. Eu te respeito menos quando o fazes; e me ensina a gritar também, e eu não quero fazer isso.
  3. Não me dês ordens a todo o momento. Se, em vez de mandar, algumas vezes externasses teus desejos sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.
  4. Cumpre as promessas que fazes, boas ou más. Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo; assim como um castigo.
  5. Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos. Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer. Se me colocas abaixo, eu é que sofro.
  6. Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer; pensa antes, mantendo a decisão.
  7. Deixa que eu faça, acertando ou errando; se fazes tudo por mim, serei eternamente dependente.
  8. Nunca pregues uma mentira nem me peças que eu o faça. Isso criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.
  9. Quando te enganas em alguma coisa, admite-o francamente. Isso não te diminuirá a meus olhos; pelo contrário, te fará crescer, e eu aprenderei a assumir minhas faltas.
  10. Quando te dás conta de um problema meu, não digas que é bobagem, que o tempo corrige ou que não tens tempo. Eu preciso ser compreendido e ajudado.
  11. Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos. Pelo fato de pertencermos à mesma família, não significa que não possamos ser amigos também.
  12. Nunca me ordenes fazer uma coisa quando tu mesmo não a fazes. Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes, e não aquilo que tu dizes.
  13. Ensina-me a amar e conhecer a mim próprio e a Deus. Tudo que me ensinarem a respeito de Deus, nunca entrará no meu coração e em minha cabeça, se tu não conheces nem amas esse mesmo Deus.

Autor desconhecido

Confira!

Para sua formação, leia,divulgue:

http://cursodoirpac.blogspot.com.br/2013 e,
catequesehoje.org.br

17 de janeiro de 2013

A Psicologia das idades - parte II



Psicologia da criança – Parte II
Pré-Adolescência – 9 a 12 Anos
Continuando nosso assunto sobre nossas crianças quero relembrar aqui que este não é um estudo sobre sistemático sobre psicologia como uma faculdade e sim uma sugestão para que nossos catequistas observem seus catequizandos e assim possam compreendê-los melhor.
Nessa idade de 9 a 12 anos, o ensino tem de ser muito concreto, seguro e claro para educar e formar a inteligência. Agora se faz necessário uma catequese viva, ativa e de “experiências” ou “vivências” de Fé muito profundas. Aqui, mais o testemunho do que as palavras.
A partir dos 10 anos a criança está mais calma… como que descansando, para entrar na grande crise da adolescência. Vejamos:
CARACTERÍSTICAS: O pré-adolescente aparenta ter certo equilíbrio, é capaz de prestar bastante atenção ao executar um trabalho contínuo. Se soubermos cativá-lo, poderemos com facilidade conhecer seu caráter e conduzi-lo para o bem. Gosta de encontrar-se com seus colegas, tem interesse por tudo que vê, desejando saber como se faz e para que serve. Gostam de jogos coletivos, como futebol e outros jogos organizados em equipe e estão antenados com as redes sociais e jogos da internet.
IDADE DA AÇÃO: A criança é atraída pelo mundo exterior, o que interessa é o que vê, o que toca, o que pode medir. É a idade positiva, tendo mudado muito o seu comportamento, provoca o colega para mostrar que é o “tal” o “forte”. Os meninos desejam ser superiores às meninas, desde cedo apresenta sintomas de marxismo. Seu mundo religioso apoia-se no concreto e na ação. Ela não pode ter a ideia de mistério sem concretizá-lo. O que Deus faz, o que a Igreja faz. Sua fé necessita de exteriorização. Procura regras de ação religiosas, indaga como fazer uma boa ação, uma boa confissão, quer saber como fazer uma boa comunhão.
IDADE DO CONFORMISMO SOCIAL: Estas crianças sentem-se atraídas pelo grupo que os cerca. É a idade do grupo de amigos. Ela deixa-se influenciar com muita facilidade pelos amigos. Passa a valorizar menos a família, não se despertando com facilidade para os valores e aspectos socioeconômicos que lhes rodeia. Aos 11 e 12 anos, surge a crise mais dura e de suma importância para o adolescente: “A necessidade de autoafirmação”. Deixa de vez de viver sob pressão, vive a fase da reação para uma futura adaptação total. Na fase da reação, é a que mais necessita de ajuda do catequista e dos pais.
IDADE DO HÁBITO E DA MEMÓRIA: Elas têm grande capacidade de memorizar e gosta disso. Gosta de metodologia de regras, gosta daquilo que é fixo. Gosta de apresentar o seu trabalho para que todos o valorize e a elogie, gosta do que é bem feito, bem treinado e ensinado, principalmente os gestos, danças e fórmulas bem recitadas. Fica muito satisfeita consigo mesma.
ATITUDE DOS CATEQUISTAS E DOS PAIS: Sempre partir do que é concreto e bem fundamentado. Falar com ação, gestos e palavras, figuras e exemplos, dizer sobre a ação do homem e admirá-la, colocar a situação da realidade que o envolve e a situação social que lhe acompanha, no aspecto político e religioso, refletir à partir do princípio de que a toda ação é criada por Deus. Fazer com que as crianças participem das celebrações litúrgicas. É a melhor época para falar em comunidade e lhe dar a ideia de Igreja-Comunhão e comunidade unida. A Lei de Deus deve ser bem apresentada como lei do amor, exigência para se progredir na vida. Não dê muita atenção às mentiras quando perceber tratar-se de imaginação fértil, importante para o seu total crescimento. Exigir as tarefas, no sentido de despertar-lhes o senso de responsabilidade, evitar preferências para com uns e não atenção com outros, buscando-lhes proporcionar um clima de companheirismo entre todos.
ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES E RECURSOS: desenvolver a criatividade através de atividades bem movimentadas; catequizá-las com carinho e paciência, catequistas e os pais não devem somente falar de religião, mas praticar junto com elas o que é ensinado dando um verdadeiro exemplo de vivência. Buscar descobrir seus dons e qualidades. Usar textos para dinâmicas em grupo. Ensiná-los a ter em mãos a Bíblia e aprender a amá-la. Quando possível, usar músicas, filmes, dança, teatro, gincanas bíblicas e exposição de trabalhos. Coloca-los para participar de celebrações litúrgicas e fazer dramatizações do evangelho dominical na liturgia e/ou nas celebrações da catequese.
Em breve a 3ª parte: Adolescência (12 anos em diante)

Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré

Joanésia-MG

15 de janeiro de 2013

Estamos no Ano da Fé e da JMJ Rio!



JMJ rio 2013
O mundo dos jovens
(Trechos do livro de João Batista Libânio)
Ø O mundo dos jovens, não é um outro mundo, mas outra leitura do mesmo mundo habitado pelos adultos.
A catequese terá de fazer sempre o esforço de captar as experiências importantes para as crianças e adolescentes de hoje. Entendê-las o melhor possível a fim de traduzir para dentro delas as experiências religiosas e de fé que a geração anterior fez.
Ø Nem imposição(demagogia, saudosismo do tempo passado) nem banalização(imitação grotesca da juventude). Deve-se entender a catequese, como diálogo. Na base do diálogo há duas verdades fundamentais. Todos comungamos numa mesma humanidade-dado antropológico- e bebemos do mesmo Espírito-dado teológico.
Ø Podemos dar catequese em qualquer idade e a qualquer idade, já que entre nós existe uma ponte de comunicação.
Ø O outro lado da moeda é a diferença, a diversidade, a originalidade de cada geração, de cada grupo, de cada pessoa. Aí só a atenção, a escuta, a palavra que vai e volta. O diálogo. Trabalho experimental, ás vezes, artesanal. A catequese não pode fugir desse momento de teste, de busca, de ensaio, de risco, de erros e acertos.
Ø Antes que entulhar a criança ou o adolescente com  conteúdo e mandamentos, a catequese deve ser de preferência uma “ escola de liberdade e de responsabilidade”. Só há crescimento e educação na fé lá onde se escolhe, se decide, se assume pessoalmente, livremente. Se os condicionamentos familiares e sociais são fundamentais e necessários para todo ser humano, eles devem , no entanto, ser assumidos responsavelmente com clarividência. O que Paulo Freire disse da educação como “ prática para a liberdade”, vale também da catequese.
Ø A imagem da construção de uma casa ajuda-nos a entender o processo construtivo da identidade na juventude. Para edificar uma casa necessita-se de conhecer o terreno, os materiais disponíveis, de um lado, e , de outro, projetar a casa. Semelhante comporta-se o jovem. Ele só se constrói explorando o terreno de si e do mundo em que vive.
Ø Se continuarmos com a mesma catequese, que ontem foi um avanço, podemos estar esvaziando-a totalmente  por influência de uma cultura que desvaloriza qualquer valor absoluto, qualquer compromisso com o futuro.
  Não se trata, como alguns conservadores reagem, de voltar ao tipo de             catequese doutrinal do passado. Cabe dar um salto ao passado para frente e não recuar. E este consistiria fundamentalmente em deslocar o acento do presente para prospectivas de futuro. Valorizar as utopias, não como confirmação de doutrinas conservadoras, mas como criadoras de situações novas e superação do impasse do presentismo.
Ø Não há máquina que substitua o calor humano. Não há intensidade cibernética nem quantidade telemática que valha um sorriso ou afago de uma mãe ou filho, amigo ou mestre. A catequese pode usar todos os recursos que quiser da tecnociência, mas nunca poderá esquecer que a vida cristã se funda numa Trindade comunhão de pessoas, criando-nos para a comunhão com pessoas vivas. E Jesus quis que nossa fé se alimentasse especialmente no interior de uma comunidade de pessoas que celebram a memória do Senhor vivo. A catequese vai precisar colocar muito mais força na dimensão comunitária da fé cristã. Só ela pode oferecer um mínimo de antídoto a essa onda avassalante da tecnologia da comunicação exclusivamente eletrônica.
Ø A catequese tem duas coisas a dizer ‘a nova geração. Aprender a valorizar o prazeroso da experiência religiosa, mas mostrar que há algo mais que isso na fé cristã. Há uma dimensão de entrega, de dom de si, de disciplina que alimenta o sentido da vida. A fé sabe também agitar o horizonte da esperança.
Ajuda a situar-se no meio desse surto religioso que pode ser uma janela para a fé e vida de abertura a Deus, como também uma alienação hedonista a mais. A catequese tem papel importante nesse discernimento.
                                          A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!




13 de janeiro de 2013

Tarefa da Catequese



A catequese é essencial na vida da Igreja. E todos, sem exceção, precisam de Catequese.
              É preciso ter muito zelo, na formação dos agentes da catequese e o primeiro cuidado, na formação deste agente é proporcionar boa catequese a ele mesmo.
                                                                                                                    
A boa formação do agente catequizador é prioridade em qualquer planejamento da pastoral catequética. É preciso constante atualização para  que o mesmo   não continue com a mesma catequese que ontem foi um avanço.
A formação deste agente deve levá-lo(a) a:        
v Dar saltos para frente, sem recuar, sem medo de repensar o que é tido como normal;
v Usar a imaginação, criatividade, valorizar o diferente, o não-convencional;
v Ter a capacidade de encontrar o questionamento certo na hora certa;
v Fazer leitura atenta e orante da Bíblia, mas também buscar outras áreas, como a linguística, geografia cultural, demografia e, naturalmente, análises de conjuntura sociopolítica;
v Ouvir as comunidades, os sofredores, os jovens, os idosos, os excluídos (É lá que Deus se revela de preferência) e acolher a todos sem distinção, pois é direito de todo batizado, de sentir-se em casa na comunidade cristã;
v Conscientizar-se de que antes de entulhar as crianças e adolescentes com conteúdos e mandamentos, a catequese deve ser de preferência uma “escola de liberdade e de responsabilidade” . Uma escola que humaniza;
v Captar as experiências importantes para as crianças e adolescentes de hoje. Entendê-los o melhor possível a fim de traduzir para dentro deles as experiências religiosas e de fé que a geração anterior fez;
v Entender a catequese como diálogo (sem imposição e sem banalização). Na base do diálogo há duas verdades fundamentais. Todos comungamos numa mesma humanidade e bebemos do mesmo Espírito;
v Aproximar-se de uma linguagem minimamente inteligível ao adolescente e ao jovem, também aos mais rebeldes, para que se considere a opinião e a representação dos mesmos nas decisões das comunidades;
v Ajudar a nova geração a valorizar o prazeroso da experiência religiosa e,
v Mostrar que a religião cristã, não é algo aterrorizante e que  Deus, não é um Deus legalista que contabiliza transgressões de mandamentos e leis e sim, um pai misericordioso, que perdoa e que corre atrás de todas as suas ovelhas perdidas. E que seu coração está inquieto enquanto não estamos amparados no seu amor.
E, à medida que todos os cristãos redescobrirem  que," quem tem assim um pai apaixonado, não fica só, nem termina abandonado!...”Recuperando essa imagem do Deus verdadeiro, pode-se superar aquelas inúmeras angústias que se tornam muitas vezes o motivo de desligamento ou rejeição às coisas ligadas a Ele ou, ainda, mesmo que
inconscientemente, a decisão de aderir à doutrina da reencarnação.
Esta é a grande tarefa da catequese: formar pessoas para que elas sejam apaixonadas por Jesus Cristo,  comprometidas com o seu projeto e,  confiantes na ressurreição depois de uma única vida para todos.
                    Eliana Maria de Alvarenga Guimarães.