Temos um tesouro ao nosso alcance: a presença real de Jesus em nossos
sacrários. O mesmo Jesus que foi transportado pela Mãe Imaculada em seu seio
virginal e está encerrado numa cândida hóstia.
O mesmo Jesus que foi flagelado, coroado de espinhos e crucificado
como vítima pelos pecados do mundo, está na âmbula como vítima imolada para
nossa salvação.
Este grande mistério do Corpo e Sangue de Jesus está continuamente em
nossos altares. Ele espera por você que O ama.
E quem O ama de verdade também O adora. Pois um grande amor e a
adoração ainda que sejam coisas distintas, formam um todo: tornam-se um amor
adorante e uma adoração amorosa.
Jesus no Sacrário é adorado por quem O ama de verdade, e é amado de um
modo eminente por quem O adora.
Os santos, artistas do amor, foram adoradores fiéis e ardentes de
Jesus Eucarístico. A adoração eucarística sempre foi considerada a imagem mais
real da adoração eterna, que constituirá todo o nosso céu. A diferença está
somente no véu que ainda nos esconde a visão da realidade divina, da qual,
porém, a fé nos dá uma certeza inabalável.
Catequista, não vamos deixar que essa graça passe sem ser percebida.
Como presença real na Eucaristia, Cristo é por excelência o dom maior para nós.
Celebrar, adorar e contemplar este dom precioso é a tarefa pedagógica mais
importante na Catequese.
A Eucaristia está no centro da liturgia, e em redor dela todos os
outros sacramentos, por isso o catequista tem que ser espelho de uma fidelidade
constante ao Corpo e Sangue do Senhor.
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia