13 de maio de 2018

Teografia de Carol

Meu nome é Rita Caroline de Carvalho (Carol). Sou filha de Sebastião Medeiros de Carvalho e de Cormarié Oliveira de Carvalho. Sou a filha mais nova dos quatro filhos, sendo um deles já falecido.
Desde criança participo das celebrações e eventos da igreja, tais como coroações e coral. Minha mãe sempre incentivava e me levava, já que era atuante no coral.
Fiz minha Primeira Eucaristia com dez anos de idade. Estava super empolgada e feliz. Continuei participando do coral.
Já na adolescência foi complicado para a preparação da Crisma; não tinha interesse e era muito preguiçosa. Dona Conceição, com quem fiz a preparação para a Primeira Eucaristia, me buscava em casa todos os domingos para a catequese de Crisma. Graças a Deus e a ela, que era uma mulher de fé e muito dedicada à missão que Deus lhe confiou, recebi o sacramento aos 16 anos.
Permaneci na igreja, mas bem desanimada, depois de um tempo fui me afastando. Frequentava de vez em quando a missa (por muita insistência da minha mãe).
Mas, Deus tem propósitos e promessas a serem cumpridas em nossa vida. Assim, depois percebi e entendi que o vazio e o deserto que invadiram minha vida precisavam ser preenchidos e regados.
Passei por três crises de depressão. A última delas foi a pior. E Deus se aproximou de mim através de pessoas e, algumas delas, me mostraram o amor e o carinho de Maria. Mesmo assim, eu ainda não tinha acordado para o verdadeiro amor Dele; que Ele me queria muito além do que eu pudesse imaginar.
Foi então, nessa última crise que tive a certeza de que o Amor não desistiu de mim e fui me entregando aos poucos, sentindo que não conseguiria viver e nem tampouco ficar longe Dele.
Entrei com tudo para a equipe de liturgia. Juntamente com outros jovens, criamos um Grupo de Jovens (uma tentativa que não deu certo).
Fui convidada a frequentar o Grupo de Oração Imaculado Coração de Maria – movimento da Renovação Carismática Católica em Peçanha-MG e me encontrei. Isso me ajudou muito e continua ajudando.
Mais uma vez esse Amor me surpreendeu e a veneração pela Virgem Maria cresceu em grande proporção.
Meu interesse em ajudar dentro da Igreja foi aumentando gradativamente e, quanto mais eu me aproximei dela, mais senti que Deus se aproximou de mim. Fizemos uma aliança.
Conversando com a Marinalva e Viviane sobre a catequese, Deus novamente usou pessoas para me convidarem a servi-Lo. A Marinalva convidou-me para ajudar na catequese e aceitei de imediato. Acredito que o “sim” foi dado por Deus a mim., seguindo os passos de minha mãe, que também foi catequista. Como sou grata! Quantas vezes os joelhos de minha mãe se dobraram e quantas orações ela fez à Deus, me confiando a Ele para que eu encontrasse o meu caminho.
Em minhas orações, sempre agradeço a Deus por ter me escolhido. Mesmo diante das minhas misérias, fraquezas e mazelas, Ele ainda me quer e me aceita. Todas as vezes que olho para a Cruz, eu tenho a maior prova de que o Amor não desistiu de me amar.

Oh, Senhor, Vossa bondade é para sempre! Eu Vos peço, não deixeis inacabada esta obra que fizeram Vossas mãos! (Sl 137)

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