25 de janeiro de 2013

Visite-nos Senhor a tua alegria...

Visite-nos, Senhor, a Tua alegria. 
Seja ela o dom que sustém esta hora da nossa vida. 
Tenha o poder de reedificar, em nós, o caído, 
de aclarar a tenda que a noite atribulou, 
de unir aquilo que a pressa ou o cansaço interromperam.

Seja ela o sinal da leveza com que nos vês, 
a carícia que nos estendes no tempo, 
o assobio do Pastor que inaugura as tréguas.

Dá-nos Senhor, neste tempo, 
a alegria como alento revitalizador: 
inscreva ela em nós o sabor da vida abundante e multiplicada; 
perfume cada um dos nossos gestos com o outono dos frutos;
traga às nossas palavras a luz com que as folhas douram e
avermelham os caminhos de uma repentina doçura. 
Pe. José Tolentino Mendonça




O lúdico que liberta...
O lúdico é uma dimensão presente em todas os aspectos da vida humana. Além disso, manifesta-se, de modo diverso, em todas as culturas. Há uma variedade enorme de manifestações típicas de nossa natureza lúdica: jogos, brincadeiras, praças. jardins, parques de diversões... Festas, ritos, celebrações, inúmeras expressões de alegria e humor... Instrumentos musicais, canções, danças, poemas, teatro, cinema...

Mas, é preciso ficar atento, pois nem toda experiência lúdica liberta. Há jogos violentos, que são verdadeiras experiências de degradação da dignidade da vida humana. Há brincadeiras de péssimo gosto que podem se tornar até desumanas, provocam humilhação e ofendem a moral e a dignidade da pessoa. O mesmo pode ser observado em nossos modos de divertir: há diversões cansativas, outras excludentes e exploradoras, e outras ainda, violentas, perigosas e que colocam em risco a própria vida. Há modos de festejar dos quais saímos piores, sentimos até mal-estar no dia seguinte...

                                                                                                Jesus é a fonte da verdadeira alegria!
(Do livro O BELO, O LÚDICO E O MÍSTICO NA CATEQUESE)

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