Na
liturgia de hoje, nós poderemos constatar que a "igualdade"
evangélica, a "paridade" da mulher e do homem no que se refere às
grandes obras de Deus", tal como se manifestou de tal modo como
se manifestou de modo tão límpido nas obras e nas palavras de Jesus de Nazaré, constitui
a base mais evidente da dignidade e da vocação da mulher na igreja e no mundo. Que
bom que vocês vieram!
Pessoa
2: No fim do ano passado, o Papa Francisco presenteou a Igreja com uma
bonita carta sobre a evangelização. É um tema bem atual para todos os
cristãos, e apresentado pela figura carismática do Santo Padre, vem ao encontro
das necessidades da Igreja nos tempos atuais. Nestes dias da Novena de São Miguel
vamos refletir um pouco a cada dia sobre a belíssima Exortação apostólica.
Pessoa
1: Com a exortação
apostólica Evangelii
Gaudium (A Alegria do Evangelho), o Papa Francisco quer que
a Igreja saia para levar às pessoas o anúncio cristão. A tarefa, adverte,
requer criatividade, a fim de encontrar modos de chegar a todos.
Pessoa
2: No Evangelho hoje, Jesus
nos mostra que toda vocação tem um sentido profundamente pessoal e profético. E, na vocação assim entendida, a
personalidade da mulher atinge uma nova medida: a medida das «grandes obras de
Deus», das quais a mulher se torna sujeito vivo e testemunha insubstituível.
Pessoa
1: Conforme diz o Papa Francisco A Igreja reconhece a indispensável
contribuição da mulher na sociedade, com uma sensibilidade, uma intuição e
certas capacidades peculiares, que habitualmente são mais próprias das mulheres
que dos homens.
Pessoa
2: Segundo o santo padre, ele vê com prazer, como muitas
mulheres partilham responsabilidades pastorais juntamente com os sacerdotes,
contribuem para o acompanhamento de pessoas, famílias ou grupos e prestam novas
contribuições para a reflexão teológica.
Assembleia: Mas ainda é preciso ampliar os espaços para uma
presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque «o gênio feminino é
necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a
presença das mulheres também no âmbito do trabalho» e nos vários lugares onde
se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais.
As reivindicações dos legítimos direitos das mulheres,
a partir da firme convicção de que homens e mulheres têm a mesma dignidade,
colocam à Igreja questões profundas que a desafiam e não se podem iludir
superficialmente.
Pessoa 2: O
sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que se entrega na
Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão, mas pode tornar-se
particularmente controversa se identifica demasiado a potestade sacramental com
o poder.
Pessoa 1: Quando falamos da potestade
sacerdotal, «estamos na esfera da função e não na da dignidade e
da santidade.
Assembleia: O sacerdócio ministerial é um dos meios que Jesus
utiliza ao serviço do seu povo, mas a grande dignidade vem do Batismo, que é
acessível a todos.
Pessoa 2: O
poder entendido como domínio, mas a potestade de administrar o sacramento da
Eucaristia; daqui deriva a sua autoridade, que é sempre um serviço ao povo.
Assembleia: Aqui está um grande desafio para os Pastores e para os
teólogos: ajudar a reconhecer melhor o que isto implica no que se refere ao
possível lugar das mulheres onde se tomam decisões importantes, nos diferentes
âmbitos da Igreja.
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