“Caminhar,
edificar e confessar.”
Papa
Francisco
O papa Francisco tem mostrado com muita convicção de que precisamos
fazer a opção preferencial pelos pobres. A miséria no mundo está gritando por
socorro e que precisamos mudar nossos rumos.
Nesses dias de transição papal, ficamos observando tudo que a imprensa
vem veiculando através dos jornais impressos e televisivos. E nesses dias nosso papa tem dado a todos nós
uma lição de humildade. Lembrando, gritando ao seu rebanho e exigindo de nós um
amor à santa pobreza tão pregada por São Francisco de Assis, o desapego aos
luxos e nos ensinando que é possível viver na simplicidade.
O então papa Francisco, enquanto cardeal em Buenos Aires, andava de
metrô e dispensou a residência episcopal para morar em um apartamento; no Vaticano,
dispensou a capa vermelha após eleito e se apresentou a nós com uma veste
simples e branca. Lembrando São Francisco que na praça da catedral em Assis,
despiu de suas vestes ricas que seu pai Pedro Bernardone vendia em toda a Europa
e naquele dia demonstrou em praça pública a sua opção pela pobreza. E nosso
papa Francisco continua a sua lição: no deslocamento da casa Santa Marta para a
capela Sistina ele resolve ir de ônibus junto com os cardeais dispensando a limusine
papal e com essa atitude, irradiou alegria entre todos; dispensou o anel de
ouro maciço e optou por um de prata somente banhado de dourado. Ainda lembrando
Francisco de Assis, quando esteve nas ruínas da igreja de São Damião, lá Jesus
crucificado diz a ele: “Reconstrói a minha
Igreja” e no mesmo momento Francisco rezou: “Sumo e soberano Deus, iluminai as trevas do meu coração. Dai-me uma
fé reta, esperança certa, caridade perfeita, bom senso e conhecimento, Senhor,
para que eu cumpra o vosso santo e verdadeiro mandamento”.
E agora, após anunciado, o papa Francisco pede: “E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes
de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a
mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio
esta oração vossa por mim”.
O nome Francisco também faz alusão a São Francisco Xavier, patrono da
Companhia de Jesus, os Jesuítas, homens que eu particularmente gosto de compará-los
ao apóstolo Paulo, verdadeiros desbravadores do mundo a serviço do evangelho.
Concluiu-se que teremos um papa humilde e corajoso, frágil e forte ao mesmo
tempo, e o melhor, vai nos ensinar com a vida, não com grandes escritos e sim
com uma espontaneidade encantadora.
O conclave serviu para mostrar a nós o que é a ação do Espírito Santo
em nossa Igreja. Os sete dons do Espírito Santo foram vistos e sentidos
claramente. Como esquecer aquele franciscano parado no meio da praça vestido
com a mesma roupa usada no tempo do amigo de Assis e dizendo que só sairia de
lá depois da fumaça branca? Antes do resultado do conclave ele disse: “Queremos ajudar várias pessoas a entender
como podemos ser pobres e felizes. É uma liberdade ser pobre. Os franciscanos
gostam da pobreza, invejam quem é mais pobre do que eles. Gostaria de ver um
Papa mais pobre, um franciscano, um capuchinho. Um Papa que seja corajoso para
reafirmar os fundamentos da fé católica, a eternidade.” Ali estava presente
a oração por um papa com espiritualidade franciscana, e Deus na sua
misericórdia, ouviu aquela oração e inspirou os cardeais na decisão por Jorge
Mário Bergoglio.
O sentimento foi de alegria por pertencer a uma Igreja que tem uma
força imensa, uma sabedoria, um conselho sensato, piedosa e temente a Deus. Que
nós possamos aprender e assimilar todas essas mensagens e maravilhas vividas
nos últimos dias.
Bem vindo papa Francisco! O primeiro de muitos que virão. Nós te
amamos!
Catequista Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia-MG
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