Frases que bloqueiam
o bom planejamento da catequese
Tem muita gente que sonha alto na catequese. Que
bom! Pessoas que não querem ficar no marasmo de sempre e não se contentam com a
mesmice. Em nosso meio há muitos catequistas entusiasmados com a missão que
lhes foi confiada. Porém, existem aqueles que desistem facilmente. Acham-se sem
condições, sem tempo, limitados, despreparados. Ficam com medo de saber até
onde podem chegar como catequistas.
O medo nos paralisa e atrofia, nos impede de sonhar
mais alto, de mudar o mundo, atingir as pessoas com o projeto de Deus. O medo é
um câncer para a catequese. É ele que nos impede de prosseguir, de alcançar
voos mais altos, de lutar por encontros melhores, de entusiasmar jovens,
crianças, adultos, pais, padrinhos e até mesmo outros catequistas que conosco
caminham.
O medo, quando ataca, vem com tudo, paralisa
sonhos, fragiliza ações, desvia caminhos.
Precisamos enfrentá-lo com toda a fé e força. A oração é um antídoto
precioso contra este sentimento terrível que é o medo.
Estamos em fase de relatórios e planejamentos para
a catequese em 2013. Acontecem em nossa diocese de Guanhães encontros, reuniões
de formação, aprendizado de técnicas, dinâmicas e até mesmo a busca de
conteúdos para os encontros semanais.
Sempre surgem ideias diferentes nestas reuniões.
Alguém sempre diz “Por que a gente não faz diferente desta vez?”. O entusiasmo
está presente, é fácil notar isso. Nós, catequistas, estamos dispostos a mudar,
a crescer, tornar a catequese algo que realmente toque e indique o projeto de
Deus. Mas, o “maldito” medo, busca outros sentimentos para reinar nas ideias de
muitos catequistas e coordenadores.
Resolvi separar algumas outras frases, que no meu
entendimento, atrapalham um bom planejamento na catequese impedindo que
diversos grupos de catequistas pelo menos tentem fazer coisas diferentes,
saindo da mesmice e do marasmo. São elas:
·
Que ridículo!
·
Não temos tempo.
·
Em time que está ganhando não se mexe.
·
Está bom assim. Por que mudar se está
funcionando bem?
·
Ninguém vai participar. É melhor nem fazer.
·
Nunca fizemos isso antes. Não vai funcionar.
·
Não estamos preparados para isso.
·
Isso é problema deles, não nosso.
·
Vamos pôr os pés no chão.
·
O padre não concorda com isso.
·
Já tentamos assim.
·
Alguém já tentou antes?
·
Os pais não querem nada com nada. Não adianta
convidá-los.
O medo não pode ser o maior sentimento entre nós,
lideranças pastorais, catequistas e coordenadores. Quem sabe você arrisca a
enfrentá-lo? Quem sabe você tenta fazer coisas diferentes? Quem sabe você partilha
com os demais os seus sonhos, projetos e desejos para a catequese?
Se eu disser “Eu posso, eu quero, eu vou
conseguir” e acreditar nisso, o universo conspira a meu favor. Mas por favor,
não desista antes de pelo menos tentar.
Roberto Magno
Comunidade Nossa
Senhora de Nazaré
Joanésia-MG
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