25 de fevereiro de 2014

Celebração com envio das catequistas aos trabalhos , na Paróquia São Miguel .

As catequistas e coordenadoras da paróquia São Miguel  participaram da Celebração Eucarística, no sábado às 19 h, na Catedral. E, ao final da celebração, pe. João Evangelista realizou uma linda Oração de Envio, preparada e organizada por ele. As catequistas participaram emocionadas, pois sentiram-se valorizadas e ao mesmo tempo, conscientes da responsabilidade da missão.
                                                                       Abaixo, a oração, fotos e vídeo:
ENVIO  DOS CATEQUSTAS

P- No início de mais um ano catequético, às portas da missão 2014, aqui os reunimos, no amor de Cristo, que nos chama e envia. Tantas vezes sentimos que somos apenas servos inúteis (cf. Lc. 17, 10). E não obstante isto, o Senhor chama-nos amigos, faz-nos seus amigos, dá-nos a sua amizade. Ele confia-Se a nós. Confia o seu Corpo, a Igreja, a cada um de nós. Confia a sua Verdade às nossas singelas mentes, às nossas frágeis mãos. A sua Igreja caminha com os nossos pés. Ele fez de nós seus amigos. E nós, como respondemos?!

Catequista: Apesar das nossas fraquezas, estamos aqui! Estamos reunidos, em oração, para dizer ao Senhor, diante da Igreja, em Igreja e para a sua Igreja, que nos convoca para a missão: «Eis-me aqui; podeis enviar-me»! Queremos, desde já, inclinar o nosso coração, para a escuta da Palavra. Pois só assim nos tornaremos verdadeiras testemunhas.

                     CATEQUISTA COM O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é hoje catalogado como fundamentalismo. Mas o relativismo, isto é, o deixar-se levar «ao sabor de qualquer vento de doutrina», aparece como a única atitude à altura dos tempos atuais. Apresentamo-nos com o Catecismo da Igreja Católica, compêndio da sua sabedoria. É um instrumento que nos serve de ajuda, em ordem à compreensão da fé, segundo a Igreja, para vencer o relativismo, que é hoje um dos maiores obstáculos à obra educativa da fé.

                                  CATEQUISTA COM UM CRUCIFIXO

O relativismo nada reconhece como definitivo. Deste modo deixa sozinho, como última medida, o próprio eu, com os seus apetites e as suas decisões. Apresentamo-nos com o Crucifixo: queremos dar sinal d’Aquele que anunciamos: Cristo Crucificado: escândalo para uns, e loucura para outros. Mas para nós, cristãos, a palavra da Cruz é Sabedoria de Deus.

                                  CATEQUISTA COM CÍRIO PASCAL

Sem a Luz da verdade, mais cedo ou mais tarde, cada pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida, a duvidar das relações que a constituem, a duvidar do valor do seu compromisso para construir com os outros algo em comum. Apresentamo-nos com a chama do círio pascal: expressão da Verdade, que resplandece nas obscuridades da história e nos indica quem somos, de onde provimos e para onde devemos ir.

                                 CATEQUISTA COM UMA BÍBLIA

Central na obra educativa, e especialmente na educação para a fé, é a figura da testemunha. Ela torna-se ponto de referência precisamente enquanto sabe dizer a razão da esperança que anima a sua vida (cf. 1 Pd 3, 15). A testemunha está pessoalmente comprometida com a verdade que propõe. Apresentamo-nos com a Bíblia. Pois a verdadeira testemunha nunca se propõe a si mesma como ponto de referência, mas propõe Alguém maior do que ela, o Deus vivo que encontrou, e de quem experimentou a bondade confiante. O nosso modelo insuperável é Jesus Cristo, a grande testemunha do Pai. Ele nada dizia de si mesmo, mas falava como o Pai lhe tinha ensinado (cf. Jo. 8, 28).

                            CATEQUISTA COM O GUIA

Devemos animar-nos nesta inquietação de levar a todos o dom da fé e da amizade com Cristo. Na verdade, a amizade de Deus foi-nos dada para que chegue também aos outros. Recebemos a fé para a oferecer a outros! Apresentamo-nos com o nosso Guia. Somos Catequistas para servir os outros. E devemos dar um fruto que permaneça. O fruto que permanece é aquilo que semeamos nos catequizandos – o amor, o conhecimento, o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre o espírito à alegria do Senhor. Então rezemos ao Senhor, para que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça.

                                           Oração do Catequista

Deus de bondade infinita: Tu comunicas o teu projeto de salvação e sempre o renovas na originalidade de cada criatura, pleno de paciência misericordiosa e pedindo conversão urgente. À Luz do Teu Espírito nos ilumine na orientação dos recursos e energias de cada criança, adolescente, jovem ou adulto para o gosto de seguir Jesus Cristo, dentro de um projeto de vida à Tua medida! O Mestre único, o Teu Jesus, é exemplo perfeito da Tua surpreendente pedagogia. Como Ele, saibamos nós desenvolver e sustentar as forças interiores, de cada ser humano, que nos é confiado. Em ordem à autonomia e à liberdade de cada um, animados pela tua fortaleza, saibamos antecipar e prevenir, formando consciências fortes, discípulos do Teu Filho, crentes, pautados pelos valores do Evangelho, cristãos alegres por causa da sua fé. Concede-nos a graça de conduzir aqueles que nos confiaste ao centro, onde moras em cada um, e à profundidade de sentido, que a opção da fé oferece. Habite em nós, pelo teu Espírito: Um amor exigente e capaz de esperar, Um amor integral e capaz de crescer, Um amor sincero e capaz de dizer “não”, Um amor afetuoso e capaz da autoridade, Um amor sacrificado e capaz da alegria. As nossas atitudes tenham a proximidade de quem, como Tu, é fiel. Os nossos gestos tenham a amabilidade de quem, como Tu, confia. Os nossos critérios tenham a paixão de quem, como Tu, ama. Amém.

                                        RITO DO ENVIO

O sal é o elemento natural que dá sabor aos alimentos e os conserva, e por isso sugere-nos o modo como nos devemos comportar no meio da humanidade. «Vós sois o sal da Terra» (Mt.5,13), lembra-nos Jesus. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens» (Mt.5,13). Com Jesus queremos fazer uma aliança, estabelecer um pacto com sal, quer dizer, uma aliança que dure e perdure (Num.18,19), um pacto perpétuo (II Cron. 13,5). Deste sal, que tempera, serve-se São Paulo para nos dizer “que a vossa palavra seja sempre amável, temperada de sal, para que saibais responder a cada um como deveis” (Col.4,6).

Deus eterno e onipotente: abençoai + este sal, Vós que ordenastes ao profeta Eliseu que o misturasse na água para remediar a sua esterilidade, fazei que, levando conosco e pelo mundo, este sal, demos novo sabor ao saber, tempero amável às nossas palavras, para que, livres da corrupção e da tristeza, do desânimo e da infidelidade, sejamos testemunhas da presença saborosa do Espírito Santo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Amém.

              O Presidente aproxima-se de cada catequista e diz:

Presidente: N…, Sê sal da Terra e luz do mundo. Parte em missão.

                       Catequista - Eis-me aqui, enviai-Me!

                      Bênção Final

P- “Confirmai, Senhor, com a vossa bênção paterna, a decisão destes vossos filhos e filhas catequistas: que desejam dedicar-se com todas as suas forças, ao ministério da Palavra, no âmbito da Catequese: Que eles creiam, de coração, no que ensinam, ensinem, de verdade, o que crêem, e vivam corajosamente o que ensinam. Assim eles se tornem discípulos diletos, de Jesus Cristo, nosso Mestre, que é Deus convosco na Unidade do Espírito Santo! Amém.

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