10 de junho de 2013

Santo Antônio, santo do amor, da ternura e da partilha




Mês de junho, homenageamos três grandes santos que souberam amar a Deus e aos irmãos, principalmente, usando dos seus dons, como: ternura, amor, caridade, partilha e muitos outros, para colocá-los a serviço de Deus e dos irmãos.
            Como esquecer Santo Antônio, São João Batista e São Pedro?
            As festas populares de junho destacam o companheirismo, a gratuidade, o sentimento de pertencer ao mesmo povo, para ter a mesma identidade com valores que fazem ligações entre as pessoas.
            O mês de junho é um tempo especial para a manifestação destes sentimentos.
            Festas juninas! Como são agradáveis e atraentes! Unem as famílias! 
             Não podemos deixá-las cair no esquecimento!

 Antônio de Pádua ou de Lisboa.

A primeira festa do ciclo junino é a de Santo Antônio, o culto a ele é como o de São João, herança portuguesa. Nascido em Lisboa, Santo Antônio é um dos mais populares e cultuados Santos tanto em Portugal quanto no Brasil.
 Segundo os portugueses a ação de Santo Antônio era fundamental na guerra e seu nome funcionava como arma contra perigos imbatíveis, também no Brasil devido as inúmeras guerras e revoltas ele era sempre invocado e ainda hoje é incontável o número de homenagens em seu louvor: igrejas construídas, nome de praças, de cidades, de pessoas, de ruas...
  Santo Antônio é cultuado ainda como Santo casamenteiro e deparador de coisas perdidas. Segundo Gilberto Freire, a escassez de portugueses na colônia, sublinhou o valor do casamento o que tornou populares os Santos padroeiros do amor, da fertilidade e das uniões. É também venerado como amigo e protetor das horas difíceis.
  Mas outros dons de Santo Antônio muitos desconhecem. Ele foi profundamente sensível, preocupava-se com o próximo, vivia repartindo  pão com a pobreza (chamado de pai dos pobrezinhos). Surgiu então comprovada eficácia do louvável costume de socorrer os pobres para obter por intercessão dele, a realização de um justo pedido. Daí a tradição do pão de Santo Antônio. Pães doados a Sua Igreja são bentos e distribuídos aos pobres “Guardar um pedaço desse pão junto aos mantimentos garante fartura” (pesquisadora Lourdes Macena).

 E ainda tem mais, foi grande orador e pregador, missionário do povo defendendo-o contra exploração e maus tratos de bárbaros invasores. Por sua fabulosa memória retentiva conhecia e vivia profundamente as sagradas escrituras, chegou a ser chamado certa vez pelo papa de “arca do Testamento”.

A maioria de nós católicos pensa que ter devoção a um santo é ficar alisando, cheirando uma imagem de barro e fazendo negócios com ele -  “O senhor me dá isso que eu faço isso” – Está certo? Deve ser assim?
O que deve marcar nossa devoção a um santo é seu exemplo de vida, de caminhada cristã. Beijar uma imagem é como se beijasse o retrato de alguém que se admira e ama muito, pelo que ele foi ou representa na nossa vida, um exemplo a ser seguido.


Posteriormente, falaremos sobre os outros dois santos.


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