12 de outubro de 2012

Show Canto pela paz IV na paróquia N. Sra. Aparecida


Texto encenado  pelas crianças da Catequese das paróquias São Miguel e de Nossa Senhora Aparecida,sobre o  um dos mais bonitos encontros de amor, ternura, e aconchego entre os irmãos Francisco e Clara:

            São Francisco e Clara nasceram de famílias ricas.
            Quando crianças eles brincavam com as outras crianças na pequena cidade de Assis, na Itália.
            Francisco, jovem e rico, era alegre e aproveitava as noites e as festas, estando sempre presente em banquetes e serenatas pela cidade. 
            Clara era admirada pelos seus longos cabelos dourados e seus olhos decididos. Era muito determinada; quando queria uma coisa.  Ela era bondosa e sentia a necessidade de ajudar a todos que precisavam.
            Francisco, aos 25 anos, renuncia definitivamente os bens paternos. Volta-se para a oração e para ajudar os pobres e leprosos. Entrou de vez para a vida religiosa, fundando a Ordem dos Frades Menores e a Ordem Terceira.
            Clara ouvira falar de Francisco e  de seu ideal de vida. De como Francisco abandonara a vida confortável proporcionada pelo negócio rentável do pai, para abraçar uma vida de miséria e entrega. 
            Aos 18 anos, Clara ouviu Francisco pregar os sermões da Quaresma na igreja de São Jorge, em Assis, As palavras dele inflamaram tanto seu coração, que o procurou em segredo, pois também ela desejava viver a experiência de pobreza, simplicidade e Amor que Francisco anunciava. 
            "Quero contar-te um segredo, Clara: desposei a Senhora Pobreza e quero ser-lhe fiel para sempre.
            “Quero viver a mesma vida, a mesma oração e, sobretudo, a mesma pobreza".
            Assim, à noite do Domingo de Ramos, dia 19 de março de 1212, quando todos dormiam, a nobre jovem Clara de Favarone fugiu de casa.
            Ali se desfez das vestes elegantes e Francisco, com uma grande tesoura, lhe cortou os cabelos longos e dourados. Em seguida, deu-lhe o hábito da penitência: Clara se consagrou pelos três votos: pobreza, obediência e castidade.
            Maria ocupou lugar de destaque na vida e na obra de São Francisco e de Santa Clara de Assis. Filial admirador de sua simplicidade e pobreza e de sua dignidade como Mãe do Filho de Deus. Francisco compôs belíssimas orações dirigidas a Nossa Senhora e mostrou-se sempre zeloso devoto de sua santidade e filho confiante em sua intercessão.
Considerando que a catequese é a educação da fé cristã em vista de um amadurecimento e da construção da autonomia na gestão do testemunho da fé, é indispensável cultivar nos catequizandos uma filial devoção a Nossa Senhora e Mãe Maria, como elemento constitutivo da vida cristã. Não será necessário dizer que o catequista e os pais devem dar testemunho desta devoção, no sagrado convívio do lar, na vida cotidiana e nos encontros semanais de catequese.
            São estes alguns dos muitos elementos da espiritualidade franciscana que podem e precisam ser cultivados na catequese, nos seus diversos níveis, adaptando-os às realidades próprias de cada etapa. Todo cristão tem consigo um coração franciscano. Apenas é necessário alimentá-lo e incentivá-lo na prática do bem que está nele e da paz que ele pode ajudar a construir.  

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