25 de julho de 2012

Ser catequista


     O catequista ao entregar-se à sua missão, saboreia profundo prazer, gosto, alegria, de um lado, e de outro, sofre a insatisfação de não ter se dado a esta vocação tanto quanto o desejava.
       A mística une o serviço (ministério) e prazer. A mística revela o prazer do serviço ao irmão nas pegadas de Jesus. Ela conjuga e combina a dor com prazer, o sofrimento com a alegria, a labuta com o gozo.

“O sofrimento de ser catequista é parecido com o sofrimento da mãe em dores de parto: a mãe o aceita e logo se esquece pela alegria de dar`a luz um filho. Todo o sofrimento gerado pelos desafios, dificuldades no processo catequético, bem como todo empenho em estudos, cursos, leituras., valem a pena pela alegria de ver uma pessoa que “nasceu de novo”, que aprendeu a ver o mundo com outro olhar e se apaixonou por Jesus Cristo e sua proposta.”
(adaptação de uma frase de Rubem Alves)

      Ser catequista é semear gentileza. Retirar o “cinza” da vida das pessoas e revelar o colorido escondido em cada um. É ensinar a alegria.
      A mensagem de salvação é alegria, é vida plena, é felicidade e, por isso, libertação de tudo o que oprime, escraviza e desumaniza o ser humano.
       É preciso descobrir a vida pintada de cinza. Em muitas situações nossa tarefa é raspar o “cinza” com que pintaram a vida das pessoas e revelar sua beleza original.
       Ser catequista é revelar a sabedoria, ou seja, o sabor da vida vivida na fé, na esperança e no amor.
           
       Tomemos como exemplo, o nosso ipê que floresce o roxo, o rosa, o amarelo e por último o branco. O ipê floresce em pleno inverno quando tudo está seco a sua volta (está “cinza”).Fica despudoradamente lindo. Parece preocupado apenas com o tempo de amar (florir) que é tão curto.
      Que você, querida catequista, consiga florir em meio aos’ invernos cinzentos’ da vida.
       Que do seu coração brote sempre amor e alegria de viver.
Abraço carinhoso!
Parabéns pela sua fascinante aventura de ser “encantador de gente”.

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