O
catequista ao entregar-se à sua missão, saboreia profundo prazer, gosto,
alegria, de um lado, e de outro, sofre a insatisfação de não ter se dado a esta
vocação tanto quanto o desejava.
A
mística une o serviço (ministério) e prazer. A mística revela o prazer do
serviço ao irmão nas pegadas de Jesus. Ela conjuga e combina a dor com prazer,
o sofrimento com a alegria, a labuta com o gozo.
“O sofrimento de ser catequista é
parecido com o sofrimento da mãe em dores de parto: a mãe o aceita e logo se
esquece pela alegria de dar`a luz um filho. Todo o sofrimento gerado pelos
desafios, dificuldades no processo catequético, bem como todo empenho em
estudos, cursos, leituras., valem a pena pela alegria de ver uma pessoa que
“nasceu de novo”, que aprendeu a ver o mundo com outro olhar e se apaixonou por
Jesus Cristo e sua proposta.”
(adaptação de uma frase de Rubem Alves)
Ser catequista é
semear gentileza. Retirar o “cinza” da vida das pessoas e revelar o
colorido escondido em cada um. É ensinar a alegria.
A mensagem de
salvação é alegria, é vida plena, é felicidade e, por isso, libertação de tudo
o que oprime, escraviza e desumaniza o ser humano.
É preciso
descobrir a vida pintada de cinza. Em muitas situações nossa tarefa é raspar o
“cinza” com que pintaram a vida das pessoas e revelar sua beleza original.
Ser
catequista é revelar a sabedoria, ou seja, o sabor da
vida vivida na fé, na esperança e no amor.
Tomemos como
exemplo, o nosso ipê que floresce o roxo, o rosa, o amarelo e por último o
branco. O ipê floresce em pleno inverno quando tudo está seco a sua volta (está
“cinza”).Fica despudoradamente lindo. Parece preocupado apenas com o tempo de
amar (florir) que é tão curto.
Que você, querida
catequista, consiga florir em meio aos’ invernos cinzentos’ da vida.
Que
do seu coração brote sempre amor e alegria de viver.
Abraço carinhoso!
Parabéns pela sua
fascinante aventura de ser “encantador de gente”.
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