(Texto
extraído do relatório do encontro de coordenadores realizado no dia 09/11/2013)
Quem
constrói a igreja do futuro é o catequista, evidentemente que temos que
trabalhar em comunhão, bispo, clero e leigos.
É
bonita a vida do catequista, pois receber uma criança para formar nela o amor e
o conhecimento de Jesus cristo; é uma semente que o catequista vai fazer
germinar, crescer e florescer. O catequista forma opinião, e para se colocar
nesse papel de formador ,ele precisa ter consciência do seu “Sim”. E mais que
formador de opinião ele é formador da fé.
Terminando
o Ano da Fé, temos que perguntar: o que ficou pra mim nesse Ano da Fé? O que
aprendi? O catequista precisa ter a espiritualidade. Como anda a nossa espiritualidade
e a nossa sabedoria de vida? O que está em jogo não é o que se sabe, mas o tipo
de pessoa que se é. É vestir a camisa de catequista. O que ensinamos tem que
fazer parte da nossa vida, da nossa convicção, se isso não acontece as nossas
atitudes fatalmente tornam o nosso testemunho falso.
A
catequese deve promover a dignidade de cada pessoa, de acordo com a sua
realidade e assim olhar as pessoas com os mesmos olhos de Jesus. Descobrir qual
o olhar de Jesus para os outros, ele se preocupava com a vida das pessoas.
Devemos olhar o mundo com os olhos de Deus. Temos que desenvolver a nossa
sensibilidade amorosa como a de Jesus diante do sofrimento humano. Para isso o
catequista deve estar necessariamente convertido com a oração, a confissão, a
vida de comunhão e com uma espiritualidade encarnada, conhecer a sua fé, saber
como ela é, porque o conhecimento da fé é significativo e ilumina a existência
do lugar onde vivemos e para ensinar nossos catequizandos a serem luz também.
A
oração é aberta a todos os problemas sociais e pessoais. Catequista que não
está atento ao que acontece fora da Igreja não está de acordo com o humano.
Nosso pé está no chão mas a nossa mão tem que estar no pulso de Deus. Sem isso,
teremos uma fé alienada.
Precisamos
conjugar a espiritualidade, a oração, a doutrina e a vida. A espiritualidade é
um jeito de viver que evolui ou retrocede, é um jeito de viver. Pensemos nisso.
Ela evolui ou retrocede conforme o alimento que recebe.
O
cultivo da fé deve ser um ato de agradecimento a Deus, mas também será um
empenho no sentido de agradecer a Deus em forma de ação. Construir em si mesmo
o que anuncia aos catequizandos. Saber conviver e dialogar com a comunidade, a
catequese é um serviço que nada dispensa a sua relação pessoal com seu catequizando
levando o catequista à maturidade.
Na
catequese há necessidade de pessoas amadurecidas, empolgadas com Deus, com o
ser humano e consigo mesmo, pessoas mentalmente equilibradas. É a saúde
emocional.
Agradeço
a todos e todas por serem catequistas da diocese de Guanhães e convido a todos
a se empenharem para que nossos sacerdotes apoiem mais a catequese nas nossas
paróquias. Quero ver resultados, sei que tem muita coisa bonita acontecendo.
Recomendo que alimentem a espiritualidade com a leitura orante da palavra de
Deus, com a vida de eucaristia, com a oração do terço, a contemplação
espiritual da cruz deixando que Jesus seja o nosso Cirineu ajudando-nos a levar
a cruz da nossa vida. Porque está ficando cada vez mais difícil convencer as
pessoas sobre quem é o verdadeiro Deus.
Roberto Magno
(Equipe de Comunicação da Catequese)
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