14 de março de 2013

Minha Teografia - Roberto Magno



Contar ou reescrever o que Deus escreveu na minha vida é uma tarefa interessante, é uma maneira de reavivar a minha fé em Deus criador, Deus edificador, Deus vida.
Nasci numa família muito católica e como dizem “católica praticante”. Nossa vida é uma vida simples, humilde, moradores de zona rural, ou melhor, moradores da roça.
 Meu pai Sebastião Ramos é homem pouco instruído, não estudou, somente trabalhou muito nas plantações de milho, arroz e feijão para sustentar os 8 filhos(Socorro, Alair, Afonso, Oswaldo, Ermelindo, Elizabeth, Eustáquio e Roberto. Hoje somos 7 irmãos, um faleceu (Alair) com poucos anos de vida, se sentiu mal um dia a tarde, depois de acompanhar meu pai na roça buscando milho; o que ele gostava de fazer eu também gostava, acompanhar o cavalo vindo da roça carregado para na volta entrar no balaio para buscar mais milho.
Minha mãe é uma mulher forte, Terezinha Ligório, líder da nossa comunidade Nossa Senhora de Nazaré, catequista, ministra da Eucaristia, andava longe levando o Corpo de Cristo para doentes, com uma vela ou uma lamparina, apagando... acendendo... e assim ela ia. Reconhecida em 2011 pela câmara municipal de Joanésia com a medalha de honra ao mérito pelos serviços prestados a comunidade.
Morávamos numa fazenda, uma casa grande com muito quartos. Nossa comunidade nasceu lá. As celebrações eram feitas na sala da fazenda e a catequese no quarto maior da casa. Aos domingos eu apanhava os bancos da fazenda e acomodava-os na sala tentando formar uma pequena nave para as celebrações. Inesquecível o dia em que Dom Felipe celebrou a Crisma da minha irmã na varanda da fazenda, eu ainda pequeno, segurei um gravador de fita K7 ao lado dele o tempo todo gravando a missa, tenho essa fitinha até hoje.
Na minha família tivemos 10 catequistas. Fui catequizado por uma prima, Perpétua, debaixo de um pé de manga. Ela sabia que o melhor método era a catequese narrativa, de um jeito simples ensinava-nos as maravilhas de Jesus. Lembro-me do dia em que encenamos o evangelho do bom samaritano, a história se passou no terreiro da casa dela,  debaixo do pé de manga fui levado para o quarto dela, que para nós era a hospedaria do evangelho.
Ainda pequeno desenvolvi uma doença, bronquite asmática, me sentia fraco, saúde frágil, não dormia, a falta de respiração às vezes me causava delírios, minha mãe sofreu muito e nesse sofrimento pra me ver curado me dava todo tipo de chá que o povo falava que era bom. Um dia cansado de tomar tanto chá, resolvi jogar o resto que ela me deu pela janela da fazenda, acabei acertando ela. Foi briga na certa. Meu tio, Rômulo, tinha a mesma doença e acabou morrendo por fadiga e falta de ar, depois da morte dele eu vi que a minha fé em Deus para me curar tinha que aumentar. No sofrimento é que a gente recorre a Deus. E Deus me ouviu, me curou. Mas pouco tempo depois outra doença aparece, dessa vez uma febre reumática, eu não conseguia andar e as dores eram intensas, meu coração deformou a válvula mitral, tomava muitas injeções, a escola ficou difícil, tinha que ir à cavalo. E Deus na sua infinita bondade, me curou novamente.
Sentia uma vontade de servir a Deus de alguma forma, para agradecê-lo. Em 1996 comecei a ser catequista, Padre Marcelo Romano, hoje bispo de Araçuaí, era o pároco de Joanésia, na época eu tinha 16 anos. Com Dom Marcelo conheci São Francisco de Assis, hoje sou devoto desse Santo que diz: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.”
Em 1999 padre Marcílio Amorim Mendes me convidou para fazer parte da equipe de coordenação da catequese junto com Célia Pires e Iraci Rodrigues. Aceitei e em novembro do mesmo ano começamos um estudo bíblico na sede da diocese com a Irmã Fátima Pimenta. Difícil esquecer o brilho que a irmã Fátima irradiava quando nos ensinava sobre a Bíblia... Em Guanhães convivi com catequistas coordenadores de toda a diocese, gente humilde, dedicada e com o tempo formamos um grupo de amigos. Este estudo serviu para que eu enriquecesse o meu conhecimento como catequista.
E Deus, depois de tantas maravilhas escritas pra minha vida, me fez catequista. Preparei muitos adolescentes para o sacramento da Confirmação; na coordenação, estudamos muito para enriquecer nosso conhecimento das coisas de Deus.
E Ele reforçou sua bondade para comigo me dando uma família abençoada, Amanda minha esposa, Giovanna e Pablo Francisco meus filhos, ela com 6 anos e ele com 6 meses. Depois das tempestades enfrentadas Deus além de tanta bondade quis me presentear com esses três amores. Hoje eu costumo dizer que depois das tempestades que enfrentei não é qualquer chuvisco que consegue me molhar. Tenho comigo uma força que sei que não é minha e sim do Espírito Santo de Deus.
Agora com 32 anos olho pra trás e conto 16 anos como catequista, tudo começou com uma vontade de agradecer a Deus pela minha cura.
 Em setembro de 2012 recebi da Eliana Alvarenga e Edelveis, essas duas amantes da catequese, um convite para trabalhar no nosso blog CATECOM, enviando artigos para compartilhar entre os catequistas da diocese. Uma imensa alegria tomou conta de mim e aceitei na hora, ou melhor, no mesmo segundo. A poucos dias recebi um email da Eliana em que ela me dá um novo título: Catequista Virtual.
Sei que Deus tem muitas coisas boas preparadas pra mim, a fé me faz ver. Vejo meus filhos crescidos e com saúde vencendo na vida, vejo minha esposa ao meu lado por longos anos felizes, vejo nossa Igreja Católica triunfando, vencendo os falsos profetas, forte e numerosa. sinto a paz que só Deus pode nos dar.
Termino de escrever no dia em que nossa Igreja ganha um novo rumo, sim, novo rumo, um Papa que escolhe o nome Francisco para seu pontificado. Um novo tempo se aproxima,  eu fico na esperança de uma Igreja mais atenta aos ensinamentos do amigo Francisco de Assis.
A cruz é pesada, a força para carregá-la é Deus quem nos dá e a recompensa é grande: amor, paz, união, amigos, família, saúde...

Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia-MG

13 de março de 2013

Teografia de Célia Vieira Pires



Como orava São Tomás de Aquino, num fôlego intelectual, procura romper as distancias na relação com Deus dizendo:
“Concedei-me Senhor meu Deus uma inteligência que vos conheça; um zelo que vos procure; uma ciência que vos encontre...”

Nasci, 18 dias após, meus pais me levaram à pia batismal.
Na minha primeira infância participei de coroações à Nossa Senhora, pois morávamos meus irmãos, meus pais e eu, em frente à Igreja.
Fui para a catequese. Minha catequista chamava-se Edelves e era minha vizinha.
Conosco morava minha avó paterna que não perdia todos os dias às 7 horas a missa. Quando eu acordava, ia com ela e encantava-me vê-la comungar.
Enfim chegou meu dia e fiz a Primeira Eucaristia. Senti-me mais próxima de Deus. Desde então passei a ser coroinha.
Aos 12 anos fui para a Cruzada Eucarística Internacional e aos 15 anos recebi a fita de aspirante da Pia União das Filhas de Maria. Fui secretária da Pia União por muitos anos, até que acabaram as congregações.
Nos anos 60 fui catequista e no ano de 64 participei do ISPAC pela diocese de Itabira-Coronel Fabriciano com Dom Lélis Lara.
Nos anos 70, trabalhei com cursos de noivos, batismos e passei a coordenar os grupos de reflexão nos tempos de Dom Filipe e Dom Emanuel. Continuando fui coordenadora da catequese pela segunda vez. Por este caminho consegui levar comigo três irmãs catequistas e dois sobrinhos.
Fui professora na Escola Estadual Professor Antônio Marciano e trabalhei com ensino religioso, na época, autorizada por Dom Filipe em turmas de 5ª a 8ª séries. Hoje ainda sou catequizanda e catequista no meu lar, na vizinhança e na comunidade, não sei parar, estou certa? Gosto de perguntar, porque perguntando, tenho uma mente livre para pensar. Pensando reconheço minhas limitações e tenho como consolo a convicção de deixar de ser um mero átomo vivo, entorpecido, esperando a morte arrombar as portas da minha história e me mostrar que o que vivi foi uma brincadeira no tempo. Não. A vida é um espetáculo. O Mestre dos mestres demonstrou que Deus alivia o cansado, ama o discriminado e se preocupa com os sentimentos dos rejeitados. Não faz distinção de pessoas, não discrimina ou exclui, ao contrário, eleva em altíssima conta cada ser humano, independente de seu status social e de sua moral, como está apontado na coragem de Jesus ao correr risco de morrer apedrejado por proteger prostitutas.

Célia Vieira Pires Silveira
                                                        Joanésia, 5 de março de 2013.

10 de março de 2013

Encontros Pastorais em Peçanha.

    Aconteceu na paróquia Santo Antônio, em Peçanha, no dia 10 de março, de 8  (início com a Celebração Eucarística) às 12 h, dois encontros de formação: Pastoral Familiar e Pastoral do Batismo. No salão paroquial, aconteceu o encontro da Pastoral Familiar, assessorado pelo casal diocesano  da Diocese de Governador Valadares: Moacir e Márcia. Estiveram presentes 38 casais das comunidades rurais e urbana. O encontro teve como objetivo a implantação dessa pastoral na paróquia, reforçar  o Cursilho que já existe  para  que juntos possam caminhar e também formar consciência da necessidade da pastoral de Conjunto.

Na Igreja, aconteceu o encontro da pastoral do Batismo, que contou com a presença de Eliana Alvarenga para ajudar o grupo a refletir sobre algumas questões:
  •  Acolhida aos pais e padrinhos, por ocasião do pedido do batismo de seus filhos e afilhados, motivá-los a uma participação na vida da comunidade e acompanhá-los,através de encontros de formação e de encontros celebrativos, afim de que assumam eclesialmente seu Batismo e sejam capazes de uma educação cristã de seus filhos e afilhados.
  • Nos encontros não falte a dimensão celebrativa da fé: pequenas celebrações bem preparadas, a nível dos pais e padrinhos. Essas celebrações formam uma unidade com a parte catequética.
  •  Refletindo um pouco mais sobre essa pastoral, é preciso pensar, pensar e pensar! Envolver-se e ousar! Vale a pena investir nessa pastoral, pois, ela trabalha com um grande número de famílias. E ainda mais, grande número de famílias que vem até nós. Se deixarmos passar essa oportunidade que elas estão conosco, depois vamos sair à procura dessas mesmas famílias em nossas andanças missionárias e sem muito sucesso.
  •  A opção de dar um tratamento pastoral aos casos que chegam envolve um trabalho exaustivo e de longo prazo, tanto da equipe de pastoral, como dos padres, pois aí se está mexendo em hábitos culturais e se está diante de um pluralismo de atitudes muito grande entre as paróquias e entre os presbíteros. Isso exige uma pastoral orgânica e de conjunto bem fundamentada .
  •  O Batismo ainda faz parte da vida e da cultura do nosso povo. É um ponto de passagem de nossas famílias católicas, sejam elas de qualquer nível de prática, de freqüência ou de participação. Anualmente são centenas de pais e de padrinhos que chegam a nós, pedindo o batismo. Eles vêm, porque se sentem católicos. Mas a maioria deles é do nível do catolicismo popular. Catolicismo com muitos valores, é verdade, mas com muita ambiguiidade também, e, que, por isso mesmo, é um catolicismo que deve ser evangelizado .Pais e padrinhos sem nenhuma participação de vida eclesial; pais e padrinhos que não passaram por nenhuma catequese e nenhuma iniciação sacramental, mas há um bom número de pais e padrinhos participantes da comunidade, vivendo o desafio de um cristianismo autêntico.
  • O objetivo principal da preparação não é tanto aumentar nos pais da criança o conhecimento teórico do cristianismo, mas acender ou reanimar ou intensificar a chama da fé". Ao referir a questão da validade da preparação do batismo, o documento diz: "É preciso que se considere a preparação para o batismo inserido num conjunto pastoral mais amplo, onde está em questão não apenas o sacramento do batismo ou algum outro detalhe pastoral, mas a própria realização concreta da Igreja com sua missão. Nessa perspectiva, todo esforço que se faz na pastoral do batismo deve ser considerado como mais um passo dado e não como a totalidade da solução, Assim se pode compreender que os objetivos da pastoral do batismo numa comunidade não coincidem exclusivamente com os objetivos do próprio sacramento, mas se abrem para os objetivos de toda a vida pastoral da Igreja local" . Antes de entrar nos casos especiais de batismo de crianças, o documento conclui: "É evidente que a execução de um sério programa de pastoral do batismo, supõe a desenvolvimento da pastoral do batismo, sem a crescente participação de agentes leigos, participação esta que na Igreja de hoje se vai constituindo num verdadeiro ministério" . Depois o documento trata de casos especiais, como: batismo de crianças, cujos pais não tem fé; batismo de crianças, cujos pais tem vida irregular; batismo de crianças, cujos pais não tem a mesma religião e batismo de crianças, cujos pais tem filhos maiores não iniciados. (CNBB),  sobre a Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã, no que se refere ao batismo.


  •   Portanto, não se trata de negar o Batismo; nem se trata de criar uma pastoral legalista, de exigências burocráticas e jurídicas apenas; mas criar um processo que conduza pais e padrinhos a uma experiência de vida cristã, dentro da qual encontram o sentido do batismo do filho e do seu próprio batismo e dos demais .sacramentos da Igreja. Enfim, um processo dentro do qual reencontrem a vida cristã evangélica e eclesial.


  Concluindo:
    A missão dessa pastoral deve ser entendida numa perspectiva missionária, ajudando os pais e as mães a descobrirem a ternura do Deus da Vida (que ama e protege a vida, dando seu Filho para a salvação de todos). O Batismo será apresentado, portanto, aos que o procuram, como o Sacramento da Vida e da Salvação.

  A Pastoral do Batismo deve ser acolhedora; vista como uma grande ­oportunidade para o contato com as famílias que procuram a comunidade.

Não deve a Pastoral do Batismo ser apenas uma Pastoral de Preparação do Batismo. Esta deve acompanhar  os primeiros passos da vida cristã do batizando (se possível, da gravidez até sua iniciação na catequese). Assim é que  as ­Pastorais Familiar, da Criança, da Acolhida e outras, bem como os Grupos de Reflexão , também poderão contribuir, ajudando o entrosamento dos pais e padrinhos na comunidade (para que estes vivam o Evangelho, descobrindo, sempre mais, o valor da vida comunitária e pastoral da Igreja).

Que promova encontros capazes de despertar e reanimar a fé (não valorizando, assim, apenas  cursos com palestras e temas, para ensinar ou aumentar ­conhecimentos teóricos).
 Que promova encontros agradáveis de preparação para o Batismo, onde se priorize a reflexão, o diálogo, a oração (a partir dos temas presentes na ­consciência popular e nos Evangelhos: vida, iluminação...). E que estes encontros se dêem  a partir do ritual mesmo do Batismo.

Que promova visitas às famílias das crianças, para criar laços de amizade e interligá-las melhor à comunidade. Buscar ajuda a outros membros das outras pastorais  ou de movimentos.

 Que as crianças,  filhas de pais e mães solteiras e dos não casados na Igreja, sejam acolhidas  para o Batismo, sem  grandes exigências ou atitudes discriminatórias. Os preparadores ficarão atentos aos valores evangélicos e humanos, não cultivando, em nenhuma hipótese, questões legais para a recepção do sacramento (sempre levando em conta a atenção e a acolhida aos pais e padrinhos).

 Que o momento da Inscrição para o Batismo seja uma feliz oportunidade de acolhimento e evangelização. Que se evite todo  formalismo e  burocracia (O ideal seria que o primeiro contato fosse uma visita à casa da criança).
Que os pais sejam orientados para a escolha dos padrinhos, mostrando o seu significado na vida das crianças. E que, para tanto, tenham uma vida religiosa-cristã, sempre que possível, regularizada.

 Que seja oferecido espaço para os pais e padrinhos, depois do ato do Batismo. Desta forma, eles se sentirão acolhidos e poderão acolher a comunidade que irá, com eles, participar das festas e celebrações da comunidade, valorizando, por exemplo, os tempos fortes de evangelização e missão da Igreja. Que eles adquiram o sentimento de pertença à comunidade e a consciência de que também são responsáveis pela evangelização.

 Que os membros da Pastoral  e os Ministros Extraordinários do Batismo tenham formação permanente e progressiva.

 Que seja testemunhado o coração misericordioso e acolhedor de Deus para com todos os seus filhos e filhas.

. Ainda que toda a comunidade seja responsável pela Pastoral do Batismo, é necessário que haja, nas comunidades da Diocese, uma equipe preparatória para a recepção do sacramento. Esta equipe deve ser composta por pessoas disponíveis, com espírito missionário e acolhedor.(Seria muito bom, inclusive,  se houvesse animadores da Pastoral do Batismo em  cada grupo de reflexão, em cada rua ou área).

 A equipe deverá procurar estar sempre atualizada no que se referir à Teologia do Batismo e da Liturgia. Deverá, também, ter uma compreensão da vida da Igreja.

 As Celebrações do Batismo:
Devem ser bem preparadas,  com a colaboração da Equipe de Liturgia da Comunidade.
Devem ser muito valorizadas (neste sentido, há  o subsídio da CNBB - Descobrindo novos caminhos da Pastoral do Batismo de Crianças - 2ª  parte - que apresenta valiosas colaborações).
 Que sejam realizadas com a presença da comunidade, pois que será motivo de catequese e de acolhida da comunidade ao novo membro.
 Que se use a veste litúrgica,  uma vez que esta visibiliza a função que os Ministros exercem na Igreja, contribuindo  para a beleza e a dignidade da celebração, realizando, ainda, o caráter pedagógico dos sinais e a sensibilidade popular para com eles.

Finalmente foi  sugerido que as pastorais do Batismo e  da Criança trabalhem juntas: catequese desde o ventre materno,envolvendo as outras pastorais e Movimentos.
 Parabéns à comunidade paroquial de Santo Antônio! Parabéns ao administrador paroquial Pe. José Aparecido dos Santos, pelo trabalho que desenvolve nas paróquias por onde passa e ao casal Moacir e Márcia da Pastoral Familiar de Valadares pelos serviços prestados às paróquias da nossa querida Diocese de Guanhães.
                                                Deus seja louvado, hoje e sempre!

Pastoral Familiar



















Pastoral do Batismo

Construção do futuro salão paroquial