Abaixo, a oração, fotos e vídeo:
ENVIO
DOS CATEQUSTAS
P- No início de mais um ano catequético, às portas
da missão 2014, aqui os reunimos, no amor de Cristo, que nos chama e envia.
Tantas vezes sentimos que somos apenas servos inúteis (cf. Lc. 17, 10). E não
obstante isto, o Senhor chama-nos amigos, faz-nos seus amigos, dá-nos a sua
amizade. Ele confia-Se a nós. Confia o seu Corpo, a Igreja, a cada um de nós.
Confia a sua Verdade às nossas singelas mentes, às nossas frágeis mãos. A sua
Igreja caminha com os nossos pés. Ele fez de nós seus amigos. E nós, como
respondemos?!
Catequista: Apesar das nossas fraquezas, estamos
aqui! Estamos reunidos, em oração, para dizer ao Senhor, diante da Igreja, em
Igreja e para a sua Igreja, que nos convoca para a missão: «Eis-me aqui; podeis
enviar-me»! Queremos, desde já, inclinar o nosso coração, para a escuta da
Palavra. Pois só assim nos tornaremos verdadeiras testemunhas.
CATEQUISTA COM O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é hoje
catalogado como fundamentalismo. Mas o relativismo, isto é, o deixar-se levar
«ao sabor de qualquer vento de doutrina», aparece como a única atitude à altura
dos tempos atuais. Apresentamo-nos com o Catecismo da Igreja Católica,
compêndio da sua sabedoria. É um instrumento que nos serve de ajuda, em ordem à
compreensão da fé, segundo a Igreja, para vencer o relativismo, que é hoje um
dos maiores obstáculos à obra educativa da fé.
CATEQUISTA
COM UM CRUCIFIXO
O relativismo nada reconhece como definitivo. Deste
modo deixa sozinho, como última medida, o próprio eu, com os seus apetites e as
suas decisões. Apresentamo-nos com o Crucifixo: queremos dar sinal d’Aquele que
anunciamos: Cristo Crucificado: escândalo para uns, e loucura para outros. Mas
para nós, cristãos, a palavra da Cruz é Sabedoria de Deus.
CATEQUISTA
COM CÍRIO PASCAL
Sem a Luz da verdade, mais cedo ou mais tarde, cada
pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida, a
duvidar das relações que a constituem, a duvidar do valor do seu compromisso
para construir com os outros algo em comum. Apresentamo-nos com a chama do
círio pascal: expressão da Verdade, que resplandece nas obscuridades da
história e nos indica quem somos, de onde provimos e para onde devemos ir.
CATEQUISTA COM
UMA BÍBLIA
Central na obra educativa, e especialmente na
educação para a fé, é a figura da testemunha. Ela torna-se ponto de referência
precisamente enquanto sabe dizer a razão da esperança que anima a sua vida (cf.
1 Pd 3, 15). A testemunha está pessoalmente comprometida com a verdade que
propõe. Apresentamo-nos com a Bíblia. Pois a verdadeira testemunha nunca se
propõe a si mesma como ponto de referência, mas propõe Alguém maior do que ela,
o Deus vivo que encontrou, e de quem experimentou a bondade confiante. O nosso
modelo insuperável é Jesus Cristo, a grande testemunha do Pai. Ele nada dizia
de si mesmo, mas falava como o Pai lhe tinha ensinado (cf. Jo. 8, 28).
CATEQUISTA COM O
GUIA
Devemos animar-nos nesta inquietação de levar a
todos o dom da fé e da amizade com Cristo. Na verdade, a amizade de Deus
foi-nos dada para que chegue também aos outros. Recebemos a fé para a oferecer
a outros! Apresentamo-nos com o nosso Guia. Somos Catequistas para servir os
outros. E devemos dar um fruto que permaneça. O fruto que permanece é aquilo
que semeamos nos catequizandos – o amor, o conhecimento, o gesto capaz de tocar
o coração; a palavra que abre o espírito à alegria do Senhor. Então rezemos ao
Senhor, para que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça.
Oração do
Catequista
Deus de bondade infinita: Tu comunicas o teu
projeto de salvação e sempre o renovas na originalidade de cada criatura, pleno
de paciência misericordiosa e pedindo conversão urgente. À Luz do Teu Espírito
nos ilumine na orientação dos recursos e energias de cada criança, adolescente,
jovem ou adulto para o gosto de seguir Jesus Cristo, dentro de um projeto de
vida à Tua medida! O Mestre único, o Teu Jesus, é exemplo perfeito da Tua
surpreendente pedagogia. Como Ele, saibamos nós desenvolver e sustentar as forças
interiores, de cada ser humano, que nos é confiado. Em ordem à autonomia e à
liberdade de cada um, animados pela tua fortaleza, saibamos antecipar e
prevenir, formando consciências fortes, discípulos do Teu Filho, crentes,
pautados pelos valores do Evangelho, cristãos alegres por causa da sua fé.
Concede-nos a graça de conduzir aqueles que nos confiaste ao centro, onde moras
em cada um, e à profundidade de sentido, que a opção da fé oferece. Habite em
nós, pelo teu Espírito: Um amor exigente e capaz de esperar, Um amor integral e
capaz de crescer, Um amor sincero e capaz de dizer “não”, Um amor afetuoso e
capaz da autoridade, Um amor sacrificado e capaz da alegria. As nossas atitudes
tenham a proximidade de quem, como Tu, é fiel. Os nossos gestos tenham a
amabilidade de quem, como Tu, confia. Os nossos critérios tenham a paixão de
quem, como Tu, ama. Amém.
RITO DO
ENVIO
O sal é o elemento natural que dá sabor aos
alimentos e os conserva, e por isso sugere-nos o modo como nos devemos
comportar no meio da humanidade. «Vós sois o sal da Terra» (Mt.5,13),
lembra-nos Jesus. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não
serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens»
(Mt.5,13). Com Jesus queremos fazer uma aliança, estabelecer um pacto com sal,
quer dizer, uma aliança que dure e perdure (Num.18,19), um pacto perpétuo (II
Cron. 13,5). Deste sal, que tempera, serve-se São Paulo para nos dizer “que a
vossa palavra seja sempre amável, temperada de sal, para que saibais responder
a cada um como deveis” (Col.4,6).
Deus eterno e onipotente: abençoai + este sal, Vós
que ordenastes ao profeta Eliseu que o misturasse na água para remediar a sua
esterilidade, fazei que, levando conosco e pelo mundo, este sal, demos novo
sabor ao saber, tempero amável às nossas palavras, para que, livres da
corrupção e da tristeza, do desânimo e da infidelidade, sejamos testemunhas da
presença saborosa do Espírito Santo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Amém.
O Presidente aproxima-se de cada catequista e diz:
Presidente: N…, Sê sal da Terra e luz do
mundo. Parte em missão.
Catequista - Eis-me
aqui, enviai-Me!
Bênção Final
P- “Confirmai, Senhor, com a vossa bênção paterna,
a decisão destes vossos filhos e filhas catequistas: que desejam dedicar-se com
todas as suas forças, ao ministério da Palavra, no âmbito da Catequese: Que
eles creiam, de coração, no que ensinam, ensinem, de verdade, o que crêem, e
vivam corajosamente o que ensinam. Assim eles se tornem discípulos diletos, de
Jesus Cristo, nosso Mestre, que é Deus convosco na Unidade do Espírito Santo!
Amém.
EN
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