Mês de junho, homenageamos três grandes santos que souberam amar a Deus e aos irmãos, principalmente, usando dos seus dons, como: ternura, amor, caridade, partilha e muitos outros, para colocá-los a serviço de Deus e dos irmãos.
Como
esquecer Santo Antônio, São João Batista e São Pedro?
As
festas populares de junho destacam o companheirismo, a gratuidade, o sentimento
de pertencer ao mesmo povo, para ter a mesma identidade com valores que fazem
ligações entre as pessoas.
O
mês de junho é um tempo especial para a manifestação destes sentimentos.
Festas
juninas! Como são agradáveis e atraentes! Unem as famílias!
Não podemos
deixá-las cair no esquecimento!
A primeira festa do ciclo junino é a de
Santo Antônio, o culto a ele é como o de São João, herança portuguesa. Nascido
em Lisboa, Santo Antônio é um dos mais populares e cultuados Santos tanto em
Portugal quanto no Brasil.
Segundo os portugueses a ação de
Santo Antônio era fundamental na guerra e seu nome funcionava como arma contra
perigos imbatíveis, também no Brasil devido as inúmeras guerras e revoltas ele
era sempre invocado e ainda hoje é incontável o número de homenagens em seu
louvor: igrejas construídas, nome de praças, de cidades, de pessoas, de ruas...
Santo Antônio é cultuado ainda como
Santo casamenteiro e deparador de coisas perdidas. Segundo Gilberto Freire, a
escassez de portugueses na colônia, sublinhou o valor do casamento o que tornou
populares os Santos padroeiros do amor, da fertilidade e das uniões. É também
venerado como amigo e protetor das horas difíceis.
Mas outros dons de Santo Antônio
muitos desconhecem. Ele foi profundamente sensível, preocupava-se com o
próximo, vivia repartindo pão com a
pobreza (chamado de pai dos pobrezinhos). Surgiu então comprovada eficácia do
louvável costume de socorrer os pobres para obter por intercessão dele, a
realização de um justo pedido. Daí a tradição do pão de Santo Antônio. Pães
doados a Sua Igreja são bentos e distribuídos aos pobres “Guardar um pedaço
desse pão junto aos mantimentos garante fartura” (pesquisadora Lourdes Macena).
E ainda tem mais, foi grande orador
e pregador, missionário do povo defendendo-o contra exploração e maus tratos de
bárbaros invasores. Por sua fabulosa memória retentiva conhecia e vivia
profundamente as sagradas escrituras, chegou a ser chamado certa vez pelo papa
de “arca do Testamento”.
A maioria de nós
católicos pensa que ter devoção a um santo é ficar alisando, cheirando uma
imagem de barro e fazendo negócios com ele -
“O senhor me dá isso que eu faço isso” – Está certo? Deve ser assim?
O que deve marcar
nossa devoção a um santo é seu exemplo de vida, de caminhada cristã. Beijar uma
imagem é como se beijasse o retrato de alguém que se admira e ama muito, pelo
que ele foi ou representa na nossa vida, um exemplo a ser seguido.
Posteriormente, falaremos sobre os outros dois santos.
SANTO ANTÔNIO, ROGAI POR NÓS!
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