30 de outubro de 2012

O Catequista e o Ano da Fé



Textos da carta apostólica Porta Fidei do papa Bento XVI:

" O Ano da Fé é convite para uma  autêntica e renovada conversão ao Senhor, único salvador do mundo. (n.6)

" No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados" (n.6).

"Hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé." (n.7)

" A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige também assumir   responsabilidade social daquilo em que se acredita." (n.10)

"A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com ele. E este 'estar com ele' introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita" (n.10)

"Pela fé, Maria acolheu a palavra do anjo e creditou no anúncio de que seria Mãe de Deus. Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota; saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo, transmitiu-a aos Doze reunidos com ela no cenáculo para receberem o Espírito Santo" (n.13)

" Em Jesus Cristo, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram plena luz para ver os exemplos de fé que marcaram esses dois mil anos da nossa história da salvação." (n.13)

O que devemos guardar sobre o Ano da Fé:

 1.  É também um ano para celebrar:
-50 anos do Concílio Vaticano II (1962 a 1965).
-20 anos do Catecismo da Igreja Católica (1992).
-Assembleia Sinodal sobre a Nova Evangelização (que está sendo realizada em Roma neste mês).

2.   Finalidades do Ano da Fé:
-Renovação da Igreja.
-Nova Evangelização.

3.  Algumas ações fundamentais:
-Refletir (aprofundar o conteúdo da fé).
-Confessar a fé (confissão pública e individual do CREDO).
-Celebrar a fé  (na Liturgia).
-Testemunhar a fé (caridade).

Algumas ações durante o Ano da Fé:

1.  Rever a Formação dos Catequistas
- Em que cremos?
- Por que cremos?
É preciso e possível proporcionar espaços de formação sobre o CREDO e sobre a Trindade. O Catecismo da Igreja Católica pode ser a fonte de inspiração. Também a Palavra de Deus que é a grande fonte da catequese. 
2. Cuidar da Espiritualidade do Catequista.
3. Rever o Conteúdo da Catequese.

  “Apresentar a pessoa de Jesus, sem maquiagem e fundamentalismos, como sentido máximo para a vida, muito além da Instituição, é fundamental! Proporcionar o encontro com Ele e a experiência do seu amor...Isso exige uma catequese mais “enxuta”, voltada para o essencial, despojada de tantos conteúdos e temas que podem ser compreendidos ao longo de toda a vida cristã”. Pe. Vanildo Paiva

28 de outubro de 2012

COM CERTEZA, É ISSO AÍ!!!


“Temperos” que não podem faltar num Encontro de catequese.

A catequese é lugar do Encontro e todo encontro precisa de preparação. O catequista pensa no que irá “servir”, que conteúdo da mensagem cristã irá propor, que debate irá provocar, e que sabor diferente isso irá trazer para vida. O local e o material a ser usado também precisam ser previstos.

Como a catequese quer promover o amadurecimento da vida, o catequista evita brincadeiras e músicas que infantilizam os jovens e adultos. Trata a cada um com igualdade, não se considera superior a ninguém. Acolhe a todos com muito carinho e amor. É sinal de amor na vida de cada catequizando.

Três cuidados importantes nos encontros catequéticos:
1º - A música não pode faltar de jeito nenhum.
2º - O encontro seja espaço criativo, lugar de reflexão, de debates, de músicas, de painéis etc.
3º - O trabalho com gravuras, pinturas, filmes... é indispensável, uma vez que a cultura atual é a da imagem.

Saber conduzir a conversa é fundamental num encontro cujo segredo é o diálogo. Dialogar é saber lidar com os sonhos, as dores, as alegrias, os vazios, as esperanças e decepções de cada um. Num verdadeiro encontro, não há perdedores e vencedores, mas a delicada arte da participação, do envolvimento. O catequista é a pessoa que provoca a “revelação” de cada um.
  
 
O Encontro com os Catequizandos

O diálogo do encontro pode ser conduzido da seguinte maneira:

O Ponto de partida é o levantamento das experiências do grupo de catequizandos a respeito do assunto a ser conversado.  Isso pode se dar através de dinâmicas, trabalho em grupo, debate etc. O catequista provoca a conversa, tira do grupo o que pensa, o que vive ou viveu, o que sabe a respeito do tema. Haverá experiências positivas (amor, amizade) ou negativas (sofrimento, tristeza). Se não levarmos isto em conta, a mensagem não os atinge, nem é assimilada.  

Com essa constatação o catequista passa a Aprofundar a experiência do grupo com o conteúdo da mensagem cristã, o tema do encontro. É o momento do “confronto” entre as experiências constatadas e vividas e a Mensagem cristã. Busca-se discernir a realidade à luz da Palavra de Deus.

É preciso também tirar conclusões e consequências para a vida de cada um e a vida da comunidade cristã. É o momento em que o grupo, a partir da conversa do encontro, com ajuda do catequista, verifica o que muda na vida, no jeito de pensar. Que consequências práticas o encontro provoca.

O ponto alto do encontro acontece quando o catequista cria um “clima” para celebrar a vida e a fé: o que o grupo e cada um dos catequizandos tem a dizer a Deus a partir do que está vivendo e do que descobriu no encontro.

Algumas “dicas” importantes

1. O trabalho em grupo pode ser no início, no meio ou no final do encontro. Depende do objetivo. Mas sempre é bom variar, para não cair na rotina.

2. O “criar laços” leva tempo. É preciso paciência com o grupo. Às vezes leva meses para que os catequizandos (crianças, jovens e adultos) comecem a participar, a falar. É preciso sempre insistir num jeito participativo, provocando a conversa em grupos e aos poucos a turma vai pegando o gosto da participação e do debate. O contrário também pode acontecer, a turma pode ser falante demais. Tudo depende do jeito de conduzir o encontro.

3. O momento do aprofundamento do conteúdo não é para “lições de moral”, mas para comunicar a novidade da mensagem cristã a respeito do assunto tratado. Não pode ser usado para uma “aula” demorada sobre o assunto. O catequista comunica o conteúdo de maneira dialogada e breve.

4. O aprofundamento da mensagem cristã tem a Palavra de Deus como fonte. O texto bíblico que é a inspiração da conversa pode ser apresentado de diversas maneiras (narrativas, jograis, dramatização e outros). 

5. O mais importante é o debate, a conversa em grupos menores, que leva o grupo a tirar conclusões, a “mastigar” o conteúdo. O catequista deve conduzir o plenário e sempre procurar tirar consequências para a vida.

6. O momento da celebração no final será muito bom porque provoca uma conversa com Deus, a partir do que se vivenciou. Mas, pode ser também no início do encontro. É um momento que deve ser preparado com carinho pelo catequista. Ele precisa observar que:
           - É preciso tempo para o catequizando aprender a falar naturalmente com Deus;
           - Não queira que o catequizando reze da maneira que ele, adulto com anos de caminhada cristã, reza.
           - Seja criativo, use símbolos, gravuras etc...

7. O desenvolvimento proposto para o encontro não significa que o mesmo tenha que acontecer somente desta maneira. A música usada no início pode provocar a reflexão e o aprofundamento do conteúdo. Pode ser que num encontro a turma fique só no levantamento da realidade, das experiências. Claro que foi encontro! Na próxima semana aprofundam-se os passos seguintes. Não pode haver pressa em passar para o próximo tema. O ritmo de caminha da turma precisa ser respeitado.

8. A catequese não se resume a transmissão do conteúdo, mas o conteúdo precisa ser apresentado de forma criativa, provocar questionamentos, reflexões, debate. Somente dessa maneira haverá mudança de mentalidade, conversão.

9. Os catequizandos precisam se sentir sujeitos do processo formativo. Por isso, a apresentação do tema deve envolver a todos.

10. O “como apresentar o conteúdo” também é conteúdo. 

11. Tudo faz parte da catequese: a acolhida, a maneira com que provocamos a participação, acolhemos as opiniões diferentes, corrigimos os desvios, rezamos etc.

Nas próximas edições iremos indicar e comentar outros recursos metodológicos, meios que nos ajudam a tornar o encontro de catequese criativo e significativo para o catequizando.


Lucimara Trevizan
Equipe "Catequese hoje"
01.06.2012

"Celebração de Entrada"

No dia 27 de outubro,às 19 h, a catedral ficou repleta de  pais, parentes, padrinhos e de todas as crianças de 3ª etapa inicial dos setores da paróquia São Miguel e Almas. Pe.Saint Clair presidiu a Celebração e realizou o ritual da apresentação e da assinalação das crianças e pré-adolescentes que ainda não foram batizados. Depois aconteceu a entrega da Bíblia e da cruz às crianças, pelos pais ou padrinhos. Foi uma bonita celebração.
Desejamos de coração que os pais e padrinhos ajudem essas crianças a perseverarem na fé, durante e após essa caminhada.









                                                            Paz e bem!

27 de outubro de 2012

Encontro Diocesano de coordenadores da catequese

Aconteceu no dia 27 de outubro, o último encontro dos coordenadores de catequese do ano de 2012. Contando com a presença de 35 coordenadores, o encontro iniciou-se às 8 h 30 com Celebração Eucarística presidida por Dom Jeremias. Logo após, os coordenadores se apresentaram para o bispo e deu-se início ao trabalho em grupo para a avaliação dos trabalhos realizados nas paróquias. Através do plenário  percebeu-se que houve um ligeiro progresso nos trabalhos catequéticos de setembro de 2011 a setembro de 2012. Muitos trabalhos estão sendo feitos, mas ainda há muito o que fazer. Na parte da tarde, ficou decidido, através de votação coletiva que os encontros em 2013 acontecerão nos dias 23 e 24 de fevereiro; Semana catequética 18 a 20 de julho e 26 e 27 de outubro, o último encontro.
Foi sugerido por alguns coordenadores a realização da celebração e a homenagem aos catequistas, em agosto, pelo menos, por áreas.
Encerrou-se o encontro com uma confraternização e o amigo secreto.

                                                          Deus seja louvado hoje e sempre!

Dia das Crianças!

Que delícia!
 As catequistas  da paróquia Nossa Senhora do Amparo de Braúnas, prepararam uma linda surpresa para a criançada  no Dia da criança. Brincadeiras variadas: da cadeira, corrida do saco e do ovo, pula-pula, bolo, refrigerante e momento de oração!
Parabéns às crianças, às catequistas e ao padre, pela iniciativa! É essa catequese da acolhida, do aconchego e da alegria que nossas crianças precisam  para serem evangelizadas, antes de serem catequizadas!
                                                                               

26 de outubro de 2012

Vamos Contar:



A HISTÓRIA DA CATEQUESE

No começo... isto é, nos primeiros séculos do cristianismo, a própria vida da comunidade era uma verdadeira catequese.
A história é bonita e interessante.
Com a morte de Jesus os discípulos tinham ficado amedrontados e com receio do que podia vir... Mas no dia de Pentecostes Jesus mandou seu Espírito Santo, que encheu todos eles de alegria e de coragem. Era preciso espalhar por toda parte o Evangelho de Jesus, custasse o que devia de custar, pois eles “não podiam deixar de falar das coisas que viram e ouviram” (Atos 4,20) De fato, por causa do Evangelho, começaram a ser perseguidos, presos e até mortos...
Para eles não era fácil ser cristãos.
Os primeiros cristãos se esforçavam para viver como irmãos. Eles se ajudavam muito, praticavam a justiça e chegavam até a colocar seus bens em comum.
Toda semana, de preferência no Domingo por ser este o Dia da Ressurreição de Jesus, eles se reuniam nas casas, como nós fazemos nos grupos de reflexão, para umas ceias comunitárias, mas também para celebrar a Eucaristia...
Hoje, a celebração da Eucaristia nós chamamos de MISSA, enquanto eles diziam “FRAÇÃO DO PÃO”.
O exemplo de vida dos primeiros cristãos ia despertando o desejo de conversão no pessoal ainda pagão. Para estas pessoas poder receber o batismo, então, foram se formando ESCOLAS de CATECISMO, chamadas de CATECUMENATOS.
Durante o Catecumenato, que podia ser de 2 ou 3 anos, os catecúmenos (jovens ou adultos) podiam participar até das celebrações que a comunidade fazia, mas não de todas.
Quando um grupo celebrava a Eucaristia, por exemplo, os que não eram batizados podiam ficar somente até o ofertório. Depois eram dispensados, não podendo eles participar da comunhão.
Esta maneira dos primeiros cristãos transmitirem a fé por meio da vivência e da instrução é a que hoje chamamos de INICIAÇÃO À COMUNIDADE.
Isto é, em sua catequese, os primeiros cristãos não se preocupavam tanto que os catecúmenos “soubesse” o catecismo, mas queriam que se acostumassem a viver e praticar a fé em Jesus Ressuscitado.
Tratava-se de uma catequese que era uma verdadeira: INICIAÇÃO À FÉ E À VIDA DA COMUNIDADE.
A história continua...
   Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia

19 de outubro de 2012

Reflexão:Quando perdemos alguém e A LECTIO DIVINA








A LECTIO DIVINA OU LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS

Com a Leitura Orante da Palavra de Deus nos aproximamos da Escritura Sagrada com uma finalidade existencial ou vital, ou seja, para alimentar a fé, para favorecer o aprofundamento da adesão pessoal a Deus, e a seu Filho. Portanto a atitude interior não é caracterizada pelo interesse científico, pela curiosidade, mas pela sede do coração.
Seguem abaixo os passos a serem seguidos na Lectio Divina. São aqueles já apontados pela longa tradição monástica e formalizados pelo monge cartuxo Guido II, na sua carta “A escada dos monges”, por volta do século XII.
LEITURA: O que diz o texto em si? Criar silêncio interior, predispondo-se a escutar. Leitura lenta e atenta do texto.  É Deus que fala. Momento de silêncio, lembrando o que leu. Considerar bem o sentido de cada frase.  Repetir alguma frase ou palavra que mais tocou. Estar atento a detalhes do texto; personagens, os símbolos e etc. Consiste em desvendar o texto dentro do seu contexto, isto é, ver a realidade que está por trás do texto.
MEDITAÇÃO: O que o texto diz para mim? Ler de novo o texto. Atualizar, assimilar e encarnar a Palavra, ligando-a com a vida. Tentar alargar a visão, ligando o texto com outros textos bíblicos. Qual é a mensagem do texto para o cotidiano? Na meditação busca-se a mensagem do texto para a época em que foi escrito, mas essa mensagem só estará completa quando se interpreta e atualiza o texto para o contexto da realidade atual. A meditação é o momento de deixar-se conduzir pela Palavra. O que a Palavra fala. Interpretar e identificar-se com o texto, partindo do seu “hoje”, da sua realidade.
ORAÇÃO: O que o texto me faz dizer a Deus? Ler de novo o texto. Assumir um compromisso. Formular preces para suplicar, louvar e agradecer a Deus. O coração, tocado assim pela Palavra de Deus, sente-se impulsionado espontaneamente à oração: louva, agradece, adora, pede perdão. A meditação se desdobra na oração. Praticamente a oração, está presente em todas as etapas, pois o método é todo ele orante. Oração aqui é entendida como dialogo com Deus a partir dos apelos que ele nos faz através do texto. A oração é o momento tanto para o louvor, para a ação de graças, para as súplicas, para os pedidos de perdão, para a reza de algum salmo conhecido, ou cantar algo que esteja em sintonia com o que foi lido e meditado.
CONTEMPLAÇÃO: Olhar a vida com os olhos de Deus. Qual o novo olhar que surge depois da Leitura Orante do texto? Como tudo isto pode ajudar a viver melhor o compromisso de vida? Que desafios descobriu-se para se aperfeiçoar como discípulo de Jesus? Contemplação é silenciar para perceber a ação de Deus operada através do texto. Prolonga-se na contemplação, enquanto simples estar na presença de Deus, conviver com Ele em confiança, amor e paz. Descanso. A contemplação ajuda a entender o que Deus está querendo através do texto.
            Por fim uma palavra de Bento XVI no final do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus: “Criai o silêncio para escutar com eficácia a Palavra do Senhor e conservai o silêncio depois da escuta, porque ela continuará habitando, vivendo e falando-vos. Fazei que ela ressoe no começo do vosso dia, para que Deus tenha sempre a primeira palavra e deixai-a ressoar em vós à noite, para que a última palavra seja de Deus”.

Wanderlei Rodrigues dos Santos
wrodrigues.santos@gmail.com

Sabedoria popular


Assembléia das Ferramentas



Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. E finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!

                                                 Autor desconhecido.



Para refletir!


Frases que bloqueiam o bom planejamento da catequese

Tem muita gente que sonha alto na catequese. Que bom! Pessoas que não querem ficar no marasmo de sempre e não se contentam com a mesmice. Em nosso meio há muitos catequistas entusiasmados com a missão que lhes foi confiada. Porém, existem aqueles que desistem facilmente. Acham-se sem condições, sem tempo, limitados, despreparados. Ficam com medo de saber até onde podem chegar como catequistas.
O medo nos paralisa e atrofia, nos impede de sonhar mais alto, de mudar o mundo, atingir as pessoas com o projeto de Deus. O medo é um câncer para a catequese. É ele que nos impede de prosseguir, de alcançar voos mais altos, de lutar por encontros melhores, de entusiasmar jovens, crianças, adultos, pais, padrinhos e até mesmo outros catequistas que conosco caminham.
O medo, quando ataca, vem com tudo, paralisa sonhos, fragiliza ações, desvia caminhos.
Precisamos enfrentá-lo com toda a fé e força. A oração é um antídoto precioso contra este sentimento terrível que é o medo.
Estamos em fase de relatórios e planejamentos para a catequese em 2013. Acontecem em nossa diocese de Guanhães encontros, reuniões de formação, aprendizado de técnicas, dinâmicas e até mesmo a busca de conteúdos para os encontros semanais.
Sempre surgem ideias diferentes nestas reuniões. Alguém sempre diz “Por que a gente não faz diferente desta vez?”. O entusiasmo está presente, é fácil notar isso. Nós, catequistas, estamos dispostos a mudar, a crescer, tornar a catequese algo que realmente toque e indique o projeto de Deus. Mas, o “maldito” medo, busca outros sentimentos para reinar nas ideias de muitos catequistas e coordenadores.
Resolvi separar algumas outras frases, que no meu entendimento, atrapalham um bom planejamento na catequese impedindo que diversos grupos de catequistas pelo menos tentem fazer coisas diferentes, saindo da mesmice e do marasmo. São elas:
·         Que ridículo!
·         Não temos tempo.
·         Em time que está ganhando não se mexe.
·         Está bom assim. Por que mudar se está funcionando bem?
·         Ninguém vai participar. É melhor nem fazer.
·         Nunca fizemos isso antes. Não vai funcionar.
·         Não estamos preparados para isso.
·         Isso é problema deles, não nosso.
·         Vamos pôr os pés no chão.
·         O padre não concorda com isso.
·         Já tentamos assim.
·         Alguém já tentou antes?
·         Os pais não querem nada com nada. Não adianta convidá-los.
O medo não pode ser o maior sentimento entre nós, lideranças pastorais, catequistas e coordenadores. Quem sabe você arrisca a enfrentá-lo? Quem sabe você tenta fazer coisas diferentes? Quem sabe você partilha com os demais os seus sonhos, projetos e desejos para a catequese?
Se eu disser “Eu posso, eu quero, eu vou conseguir” e acreditar nisso, o universo conspira a meu favor. Mas por favor, não desista antes de pelo menos tentar.
“Eu posso, eu quero, eu vou conseguir.” E você conseguirá.
Roberto Magno
Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Joanésia-MG

14 de outubro de 2012

A Paz Interior como Fundamento para a Paz Exterior


   Show Canto Pela Paz - Paróquia N. Sra. Aparecida/Guanhães:





"Os franciscanos, dentro do mais puro espírito de São Francisco, costumam saudar-se exclamando: “Paz e bem”. A Igreja vem insistindo em lembrar que uma paz verdadeira e duradoura será impossível sem justiça e amor. Quem sabe, a saudação franciscana ficaria mais completa, se disséssemos: Justiça, amor e paz! Irmãos e irmãs, Queremos ser de fato um instrumento de paz? Antes de qualquer coisa, tornemo-nos ainda mais apaixonados pelo irmão e mestre Jesus de Nazaré, tomemos consciência da importância da vida em comunidade.
Amemo-nos uns aos outros
Pois o amor vem de Deus
E todo aquele que ama
Nasceu de Deus
E chega ao conhecimento de Deus
Pois quem ama conhece a Deus"
“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.” Essa é a prece que não cessa em nosso coração. Fazei de nós, Senhor, instrumentos da paz tão querida para nossa cidade, para as nossas comunidades, para as nossas famílias. Sejamos, com São Francisco de Assis, sonhadores da paz.




Como disse certa vez padre Zezinho em uma belíssima canção: Se quer fazer alguma coisa pela paz/ A gente tem que lutar/ Tem que arriscar/ Tem que falar/ Tem que dançar/ Tem que levar o pão e a paz.
 Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo encha o nosso coração de alegria e de ternura.
Paz e Bem!